04/12/2012

Como escolher um brinquedo que agrade uma criança?

Redação do Diário da Saúde
Como escolher um brinquedo que agrade uma criança?
Psicólogo criou uma técnica para ajudar a escolher um brinquedo que atraia a atenção das crianças e ainda ajude a educá-las.
[Imagem: Wikipedia]

Bola fora

Mesmo antes da árvore de natal ser desmontada, a criança começa a perder interesse no caro brinquedo eletrônico que ainda vai aparecer várias vezes na fatura do seu cartão de crédito.

Talvez você tenha até feito para si mesmo a promessa de que não repetiria esse erro novamente "no ano que vem" - que, não por acaso, é "este ano".

Então, como escolher brinquedos que a criança tenha interesse em manter consigo?

Compre com objetivos claros

Em época de muitos gastos, dar um presente não precisa necessariamente envolver ir às compras de bugigangas de alta tecnologia e altos preços.

Antes de sair, considere a idade, os interesses e a aptidão da criança, e reflita sobre o que lhe traz um sorriso e a leva a passar horas brincando.

"A maioria das pessoas já experimentou o desgosto comprar um presente que não agradou. Muitas vezes, é porque o item é estruturado demais. Quando um brinquedo tem uma função muito limitada ele não consegue manter o interesse de uma criança. Para ajudar a evitar isso, pergunte a si mesmo, 'o que a criança pode fazer com isso?', orienta o psicólogo Dale Grubb, da Universidade Wallace Baldwin (EUA).

Roteiro para comprar um presente

Estudando o assunto, Grub desenvolveu um roteiro para ajudar a escolher um presente que não apenas agrade a criança, mas também auxilie em seu desenvolvimento.

Ao comprar um presente para uma criança, escolha um que:

  • Desenvolva habilidades físicas ou intelectuais
  • Divirta
  • Estimule a imaginação
  • Ensine socialização e a jogar em equipe

Criatividade + variedade + estratégia = Diversão

"A variedade é também uma consideração importante", continua o psicólogo. "Embora comprar um presente que esteja fora dos interesses demonstrados pela criança gere um risco de 'presente errado', o mesmo acontece ao comprar outro conjunto de lápis de cor para o artista em crescimento ou outra bola para o aspirante a craque."

Edwin Meyer, outro psicólogo da mesma universidade, também incentiva a compra de presentes que exijam criatividade e estratégia: "Qualquer jogo ou brinquedo onde você vê uma criança sentada tentando descobrir a melhor jogada é uma boa opção."

Ele também apoia a compra de instrumentos para práticas artísticas: "Crayons, tintas, massa de modelar, entre outros materiais, oferecem maravilhosas oportunidades de aprendizagem e ajudam a desenvolver habilidades manuais."

Participar das brincadeiras

Segundo Grubb, quem dá um presente não pode pressupor que o seu papel está completo assim que o papel do embrulho é rasgado.

"É importante para uma criança estar em um ambiente onde a criatividade e o aprendizado são valorizados. Pais, familiares, amigos e cuidadores têm de participar também."

Ele afirma que se envolver com as brincadeiras da criança diz a ela que a criatividade e o aprendizado são importantes, encorajando a socialização e fortalecendo as ligações afetivas.

Mas ele se apressa em advertir que os adultos não devem se tornar excessivamente zelosos na coordenação das atividades.

"Certifique-se de que a criança está dirigindo a brincadeira," recomenda ele. "Quando você brinca de casinha com uma criança, deve permitir que a criança dirija o jogo criativo em qualquer direção. Simplesmente siga com a brincadeira, mesmo que isso signifique passar um tempo espremido dentro de uma caixa que serve de casinha," conclui ele.

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