12/04/2018

Estudantes constroem mão robótica cem vezes mais barata

Redação do Diário da Saúde
Estudantes constroem mão robótica cem vezes mais barata
Mesmo de baixíssimo custo, a mão robótica possui funcionalidades não encontradas em modelos comerciais mais de 100 vezes mais caros.
[Imagem: Universidade de Manchester]

Estudantes empreendedores

Estudantes da Universidade de Manchester (Reino Unido) projetaram e construíram uma prótese robótica impressa em 3-D que pode se tornar uma alternativa muito mais barata para as pessoas que sofreram amputação das mãos.

As articulações são todas perfeitamente funcionais no punho e em cada dedo individualmente, incluindo o polegar. A funcionalidade da mão permite que o usuário faça tarefas normais do cotidiano, como pegar objetos, comer usando garfo e faca, digitar e clicar em um mouse ou abrir portas.

A mão robótica permite até mesmo brincar de pedra-papel-tesoura.

A conectividade é outra vantagem importante do projeto: a prótese vem com conexão bluetooth e um aplicativo Android para controle e configuração. A mão é acionada por sensores musculares colocados no braço do usuário.

Mão robótica de baixo custo

O grande destaque da mão robótica, contudo, é o seu custo - mais especificamente, seu baixo custo.

Os alunos construíram a mão robótica gastando o equivalente a pouco mais de R$1.500,00, uma pechincha em relação a próteses comerciais, algumas das quais com muito menor funcionalidade - os preços das próteses comerciais variam de R$100.0000 a R$300.000 no exterior, sem contar impostos de importação.

E seus criadores - Sebastian Jensen, Panagiotis Papathanasiou, Maximillian Rimmer e Shao Liew, que ainda nem se formaram em seu curso de engenharia - garantem que dá para baratear ainda mais se a prótese for fabricada em larga escala.

"Não queremos apenas torná-la acessível, queremos que as pessoas realmente gostem da aparência dela e não se envergonhem ou fiquem embaraçadas de usá-la. Algumas próteses tradicionais parecem pesadas ou incômodas, ou aquelas que não são, são extremamente caras. Acreditamos que nosso projeto realmente pode fazer a diferença e vamos tentar comercializar o projeto no futuro," disse o professor Alex Dobson, que orientou o grupo de estudantes.

Siga o Diário da Saúde no Google News

Ver mais notícias sobre os temas:

Próteses

Robótica

Neurociências

Ver todos os temas >>   

A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.