23/11/2011

Aumenta expectativa de vida de pacientes com câncer

Redação do Diário da Saúde
Aumenta expectativa de vida de pacientes com câncer
Equipe com sobreviventes de câncer, participando da maratona de Londres.
[Imagem: Macmillan Cancer Support]

Mais vida

Uma pesquisa realizada no Reino Unido mostrou um aumento substancial na expectativa de vida entre pacientes com alguns tipos de com câncer.

Alguns tipos, porém, ainda não apresentaram os progressos esperados.

A expectativa média de vida passou de cerca de 1 para quase 6 anos ao longo dos últimos 40 anos.

Mas os benefícios ainda não atingiram alguns tipos específicos de doenças, como os de pulmão e estômago e cérebro.

Tempo médio de sobrevivência

O tempo médio de sobrevivência foi calculado desde o momento do diagnóstico até o momento em que metade das pessoas que receberam o diagnóstico continuam vivas.

"Os tempos médios de sobrevivência dão uma ideia nova e precisa de quanto tempo as pessoas podem esperar viver com cânceres diferentes," explicou Ciaran Devane, diretora da organização Macmillan Cancer Support, que encomendou a pesquisa.

"Precisamos ajudar as pessoas [diagnosticadas] a encontrar resposta para a questão 'Quanto tempo eu tenho?'," disse Devane.

Sobrevida

As notícias são ainda melhores para os portadores de alguns tipos de cânceres.

Uma pessoa diagnosticada com câncer de intestino, por exemplo, hoje tem uma sobrevida 17 vezes maior do que há 40 anos.

Nos chamados linfomas não-Hodgkin, que incluem cerca de 20 diferentes tipos de tumores, a sobrevida aumentou dez vezes.

Seis dos cânceres estudados apresentam médias de sobrevivência de mais de dez anos atualmente.

Vida com qualidade

O estudo revelou também que, para nove tipos de câncer, a média de sobrevida ainda é de três anos ou menos.

Houve poucos avanços nos tratamentos dos cânceres do pulmão, cérebro e pâncreas ao longo dos últimos 40 anos. Um paciente diagnosticado com câncer de pâncreas não pode esperar muito mais do que 12 semanas de vida.

Outra notícia não tão boa se reflete na qualidade de vida do paciente em tratamento: muitos mais pacientes continuam vivos por mais tempo, mas os tratamentos muitas vezes são dramáticos, com inúmeros efeitos colaterais.

Segundo a entidade, os problemas mais comumente gerados pelos tratamentos do câncer são fadiga, infertilidade e danos aos pulmões e coração. Alguns sobreviventes de câncer também precisam de apoio psicológico.

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