23/04/2012 Grávidas com problemas cardíacos têm mais chance de terem meninasRedação do Diário da Saúde
São os cromossomos do pai que determinam o sexo dos bebês - mas parece que o coração das mães tem sua participação. [Imagem: Wikimedia/Tom and Katrien]
E os cromossomos? Mulheres com problemas cardíacos têm uma probabilidade muito maior de dar à luz meninas do que bebês do sexo masculino. Esta estatística inusitada foi apresentada durante o Congresso Mundial de Cardiologia, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes. O que mais chama a atenção é que são os cromossomos do pai que são tidos como únicos determinantes do sexo dos filhos. Contudo, o estudo constatou que três quartos das 216 crianças nascidas de 200 mulheres grávidas diagnosticadas com doença cardíaca eram do sexo feminino. Sem explicação "Acreditamos que este seja o primeiro estudo a verificar a relação entre gênero e doença cardíaca da mãe," disse o Dr. A. Alizadehasl, da Universidade de Tabriz (Irã). "Esperamos que isto leve a uma investigação mais aprofundada nessa área." A Dra. Kathryn Taubert, da Federação Mundial do Coração concorda: "Esta é uma observação muito interessante. Os cromossomos no esperma do homem são responsáveis pelo sexo do bebê, mas este estudo sugere que pode haver uma relação entre o estado de saúde da mãe e o sexo dos bebês. "Como o número de mulheres com doença cardíaca está aumentando em todo o mundo, esta pode vir a se tornar uma área muito interessante para futuras pesquisas," afirmou. Coração feminino O estudo analisou o sexo das crianças nascidas de mulheres com diagnóstico de doença cardíaca. 64% dessas mulheres tinha diagnóstico de doença valvular, 19% possui cardiomiopatia dilatada, enquanto 14% apresenta doença cardíaca congênita residual ou não corrigida. As 200 mulheres deram à luz 216 bebês, dos quais 75% eram do sexo feminino. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: http://www.diariodasaude.com.br/print.php?article=gravidas-problemas-cardiacos-tem-mais-meninas A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |