Broncoscópio robótico
Um broncoscópio, um aparelho controlado remotamente, funcionou como um sistema de GPS, saindo à procura de massas pulmonares difíceis de encontrar e realizando a biópsia com precisão.
O aparelho representa uma nova tecnologia para encontrar o câncer em estágio inicial e tratá-lo com bioterapias regenerativas, que estimulam a cura.
"Antigamente, não tínhamos uma forma confiável de alcançar estes nódulos nos pulmões pelas vias aéreas. Já este cateter é muito pequeno, alcança quase tudo e é capaz de acessar os nódulos pulmonares e realizar a biópsia neles," disse a Dra Janani da Clínica Mayo (EUA). "É muito semelhante a conduzir um carro, tendo uma visão normal da rua, com a ajuda do GPS dizendo-lhe em tempo real onde virar à direita e à esquerda para chegar ao seu destino".
Antes disso, porém, foi necessário criar os mapas do interior do corpo, o que a equipe fez usando inteligência artificial para analisar imagens de tomografias computadorizadas tiradas de pacientes com tumores.
Com os trajetos traçados na memória, o computador direciona o cabo de fibra óptica do broncoscópio robótico, indicando um trajeto até os pequenos nódulos que os broncoscópios manuais podem não detectar. O cirurgião conduz o broncoscópio com um controle remoto, rastreando o seu trajeto pelos pulmões em tempo real através de uma tela.
Assim, a biópsia é realizada pelas vias aéreas, e não pela pele, o que pode ajudar os pacientes a ter uma maior tolerância.
Bioterapias
Paralelamente ao aprimoramento do aparelho, a equipe está trabalhando para desenvolver bioterapias que, no futuro, poderão ser realizadas por meio desses broncoscópios robóticos.
A nova tecnologia traz esperança àqueles que precisam do tratamento com terapias restaurativas para combater células cancerígenas, mas preservando o tecido saudável circundante.
O objetivo de longo prazo é fornecer as primeiras bioterapias do mundo, proporcionando novas curas, com tratamentos que podem ser realizados por broncoscópios em áreas complexas nos pulmões e em outras partes do corpo.
A equipe está focando especialmente na produção de sete tipos de bioterapias, todas ainda em fase inicial de desenvolvimento:
Os próximos passos envolverão ensaios clínicos de maior amplitude com o broncoscópio robótico, para confirmar se o cateter robótico pode proporcionar uma bioterapia segura, além de verificar quais terapias podem ser mantidas para favorecer a cura antes da cirurgia.
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