16/04/2009

Controle de infecção hospitalar em São Paulo é falha, diz CRM

Redação do Diário da Saúde

Infecção hospitalar

O controle da infecção hospitalar é deficiente na maioria dos hospitais de São Paulo. Essa é a conclusão do levantamento inédito realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

O Cremesp visitou uma amostra aleatória de 158 hospitais, sendo 56 da capital e região metropolitana e 102 do interior do Estado. Foram aplicados formulários padronizados, previamente elaborados para avaliar a estrutura e as condições de trabalho necessárias para o controle da infecção hospitalar.

O trabalho utilizou roteiro de vistoria desenvolvido em conjunto pelo promotor de Justiça Reynaldo Mapelli Junior, coordenador da Área de Saúde Pública do Ministério Público e pelo Departamento de Fiscalização do Cremesp, com base na legislação que trata do assunto.

Notificações

Segundo o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, as entidades que apresentaram problemas já foram notificadas e está prevista uma nova visita do Cremesp e do Ministério Público em 90 dias. "Nossa expectativa é que, durante este período, possa ter havido correção dessas irregularidades e esteja estabelecida a necessidade de se combater a infecção hospitalar com programas de controle e ações efetivas", completou.

Foram pesquisados diversos itens, divididos em cinco blocos: Programa de Controle de Infecções Hospitalares, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, áreas de procedimentos críticos, central de esterilização de materiais e biossegurança.

Estes itens têm graus variados de importância, o que impede a comparação entre os hospitais que apresentaram irregularidades diferentes. Desta forma, o resultado do estudo não permite a elaboração de listas de hospitais aprovados ou reprovados.

Após a conclusão do estudo, o Cremesp notificou os hospitais sobre a necessidade de correção dos problemas diagnosticados. Os responsáveis pelos hospitais foram informados de que deverão ocorrer novas vistorias para verificar as adequações. Como o prazo concedido ainda não terminou, situações apontadas no relatório já podem ter sido regularizadas.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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