26/02/2024

Ácido hialurônico reverte fotoenvelhecimento da pele

Redação do Diário da Saúde
Ácido hialurônico reverte fotoenvelhecimento da pele
A ação é prolongada, com os benefícios estendendo-se por até um ano.[Imagem: Iqbal Nuril Anwar/Pixabay]

Fotoenvelhecimento

A exposição crônica da pele humana à luz ultravioleta causa envelhecimento prematuro, conhecido como fotoenvelhecimento. À medida que a pele sofre fotoenvelhecimento, os feixes de colágeno tipo I, encontrados na derme, abaixo da camada superior da pele, e que fornecem força e suporte à pele, tornam-se fragmentados. Isto leva a rugas, fragilidade e perda de suporte e elasticidade.

Especialistas confirmaram agora que o ácido hialurônico reticulado, o tipo mais popular de preenchimento dérmico, ao ser aplicado na pele fotoenvelhecida de fato reverte as alterações dérmicas associadas ao fotoenvelhecimento.

Esses preenchimentos são normalmente injetados na pele para reduzir linhas e rugas. Acredita-se que eles proporcionem melhora clínica ao adicionar volume à pele, mas os pesquisadores descobriram que o ácido hialurônico reticulado também estimula a produção de colágeno tipo I novo na derme.

O preenchimento faz isso rapidamente, estimulando a produção de colágeno várias semanas após a injeção, e é duradouro, promovendo o acúmulo de mais colágeno ao longo de um ano.

Estes resultados indicam que o preenchimento melhora a aparência da pele no curto prazo - uma combinação de preenchimento de espaço e colágeno. Além disso, como o colágeno dérmico recém-formado dura muitos anos, as descobertas também fornecem informações sobre como o preenchimento pode promover melhora clínica a longo prazo, meses ou até um ano após a injeção.

"Uma única injeção de preenchimento dérmico de ácido hialurônico reticulado pode levar a uma melhora rápida e duradoura da pele, estimulando a deposição de colágeno e, além disso, injeções repetidas podem adicionar mais colágeno, eventualmente reduzindo a necessidade de novo tratamento," disse o professor Frank Wang, da Universidade de Michigan (EUA).

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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