24/08/2021

Anvisa pede que população comunique reações colaterais de vacinas

Com informações da Agência Brasil

Eventos adversos

Quando uma pessoa toma um medicamento, como uma vacina, e tem uma reação indesejada, essa consequência é chamada na medicina e pelas autoridades sanitárias de "eventos adversos".

Nesses casos, a orientação é comunicar o episódio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A notificação precisa ser feita mesmo se não houver suspeita de que o desconforto foi provocado pelo medicamento. De acordo com a Anvisa, a subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

O monitoramento feito pela Anvisa é importante para avaliar se a reação a um produto está aumentando e se há problemas associados a ele. A subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

"A notificação é importante para que possamos conhecer o perfil de benefício e risco dos produtos, porque todo produto tem um risco na utilização. Então, precisamos [da notificação" quando o produto está no mercado e os benefícios continua superando os riscos", explicou Helaine Capucho, da agência.

Como comunicar efeitos colaterais

A comunicação pode ser feita por meio do site da Anvisa (https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/notificacoes), pelo sistema Vigimed e Notivisa. As interfaces permitem relatar problemas em diversos produtos, entre eles medicamentos e vacinas.

A Anvisa disponibiliza também um número de telefone caso haja dificuldade para enviar a notificação pelo site: 0800 642 9782.

As notificações podem ser feitas pela população, por médicos, farmacêuticos e outros profissionais de saúde.

Queixas técnicas

A Anvisa disponibilizou também um canal para apresentação de queixas técnicas específicas sobre as vacinas contra a covid-19. "Queixas técnicas" é um termo usado para designar suspeita de alteração ou irregularidade do produto nos aspectos técnicos e legais, que podem ou não causar danos à saúde.

São exemplos a alteração de cor ou de aspecto, um corpo estranho dentro do frasco da vacina, a suspeita de contaminação por micróbios, problemas de vedação do frasco ou de quebra da ampola ou falsificações.

Diferentemente do evento adverso, a queixa técnica é direcionada ao produto, e não a um efeito indesejado que tenha ocorrido com o paciente, além de servir como uma forma de fiscalização da qualidade das vacinas.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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