17/02/2009
Consumidores podem opinar sobre mudanças nas bulas de medicamentos
Agência Brasil
Bulas melhores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe até o próximo dia 24 opiniões sobre uma proposta de mudanças nas bulas de medicamentos vendidos no país. O objetivo da nova padronização que está consulta pública, desde o mês de janeiro, é facilitar o entendimento dos consumidores a respeito das informações sobre os remédios.
O texto prevê que a linguagem seja acessível e que as letras sejam maiores e os parágrafos mais espaçados para facilitar a leitura. Também há mudanças previstas em relação à qualidade do papel a ser utilizado, que não pode ser transparente. A população pode opinar e sugerir, por meio do site www.anvisa.gov.br , por carta ou por fax.
Opinião do consumidor
Segundo a gerente de medicamentos da Anvisa, Nur Shugaír, a consulta tem como foco o consumidor. Ela salienta que as bulas devem conter informações simples e necessárias sobre os medicamentos que ajudem o paciente a fazer o uso correto do medicamento.
"A maioria das pessoas não consegue entender o que está escrito, pois os termos são muito técnicos", afirmou.
Segundo ela, a proposta é que o medicamento seja acompanhado de uma bula acessível destinada ao paciente e outra voltada aos médicos, contendo termos técnicos ficará disponível no site da Anvisa.
Bula que atenda necessidades dos pacientes
"A bula do paciente será disponibilizada na caixa do medicamento de acordo com as suas necessidades. O paciente tem que ler e entender o que está escrito. Já para o uso dos médicos, a bula estará disponível no site da Anvisa e também poderá ser acessada pelos consumidores", ressalta.
O prazo para que as novas regras sejam aplicadas ocorrerá depois do resultado da consulta pública, que deverá ser publicado no início de maio. A partir desse período as empresas terão 180 dias para se adaptarem e até o final do ano para que todos os medicamentos estejam disponíveis com a nova bula.
Após esse período, se as empresas não obedecerem, ficam sujeitas a multas e interdição dos produtos.
Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
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