08/09/2014

Aplicativo para celular detecta icterícia em bebês

Redação do Diário da Saúde
Aplicativo para celular detecta icterícia em bebês
Para usar o programa é necessário ter um cartão de calibração de cor, que é fotografado ao lado do bebê. [Imagem: U of Washington]

Diagnóstico da icterícia

Engenheiros e médicos da Universidade de Washington (EUA) criaram um aplicativo para celular que detecta a presença de icterícia em bebês recém-nascidos.

A icterícia é uma condição bastante comum em bebês com menos de uma semana de idade.

A pele fica amarelada, indicando que o recém-nascido não está eliminando adequadamente a bilirrubina devido a um metabolismo hepático ainda não totalmente desenvolvido.

O tratamento consiste em fototerapia, já que a luz degrada a bilirrubina, evitando o surgimento de sequelas graves para a criança.

O problema é que a descoloração da pele é difícil de ver, dificultando o diagnóstico da icterícia.

Aplicativos médicos

Para ajudar a resolver o problema, a equipe do Dr. James Taylor desenvolveu o BiliCam, um aplicativo que usa a câmera do celular para capturar uma foto do recém-nascido, e um algoritmo especial para analisar a coloração da pele.

"Este exame pelo celular é realmente para as crianças nos primeiros dias depois de irem para casa. Os pais ou cuidadores podem ter um quadro preciso da bilirrubina para fechar o hiato depois que a criança deixou o hospital," disse ele.

Para usar o programa é necessário ter um cartão de calibração de cor, que é fotografado ao lado do bebê. O cartão serve de referência para que o programa calcule o nível de amarelamento da pele da criança.

"O BiliCam é uma opção muito mais barata e mais acessível do que os métodos de rastreio existentes," disse Lilian de Greef, principal autora do trabalho. "A queda das barreiras de acesso a aplicativos médicos pode ter efeitos profundos para os pacientes, seus cuidadores e seus médicos, especialmente para algo tão prevalente quanto a icterícia do recém-nascido."

Por envolver um diagnóstico médico, o aplicativo terá que ser submetido às autoridades de saúde antes de ter seu uso aprovado.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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