11/05/2011
Aplicativo para iPhone permite diagnóstico de derrame cerebral
Redação do Diário da Saúde
O aplicativo é rápido porque todo o processamento é feito em um servidor no hospitalNULL as imagens são enviadas ao iPhone. [Imagem: University of Calgary]
Exame de AVC pelo iPhone
Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, desenvolveram um aplicativo para o iPhone que permite que os médicos façam um diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC, ou derrame cerebral) à distância.
Segundo a equipe, o aplicativo do iPhone garante a mesma precisão de um diagnóstico em uma estação de trabalho médico em um hospital.
A tecnologia, segundo eles, pode ser especialmente útil nas zonas rurais e em situações de emergência, permitindo o acesso em tempo real a especialistas, como neurologistas, independentemente do local onde os médicos e os pacientes estão localizados.
AVC agudo
"Este aplicativo para iPhone permite a visualização avançada, e nossos estudos mostram que ele tem entre 94% e 100% de precisão, em comparação com uma estação de trabalho médica, para o diagnóstico do AVC agudo", afirma o Dr. Ross Mitchell, coordenador do estudo.
"Em uma emergência médica, o imageamento desempenha um papel fundamental no diagnóstico e no tratamento. O tempo é crítico no tratamento do AVC agudo, cada minuto conta," afirma.
O aplicativo é rápido porque todo o processamento é feito em um servidor no hospital: apenas as imagens são enviadas ao iPhone.
Acesso
"Definitivamente há benefícios na capacidade de analisar e diagnosticar as imagens de praticamente qualquer lugar. Ficamos surpresos com nossa capacidade de detectar detalhes sutis na tomografia computadorizada, que são muitas vezes muito críticos no cuidado dos pacientes," disse o Dr. Mayank Goyal, coautor da pesquisa.
"Outro ponto forte desta plataforma foi a sua capacidade para lidar com grandes conjuntos de dados, de mais de 700 imagens, tudo pelo iPhone," afirmou.
A Universidade licenciou o aplicativo para vários laboratórios e estima que mais de 50.000 hospitais em todo o mundo terão acesso a ele nos próximos 24 meses.
Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br
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