11/03/2009

Atlas do Tabaco mostra destruição da saúde e da economia mundiais

Redação do Diário da Saúde
Atlas do Tabaco mostra destruição da saúde e da economia mundiais
[Imagem: The Tobacco Atlas]

Mortes e prejuízos

Acaba de ser lançada a terceira edição do Atlas do Tabaco, uma publicação da World Lung Foundation e da Associação Norte-americana do Câncer.

A publicação estima que o tabaco irá matar 6 milhões de pessoas a cada ano e drenar US$500 bilhões da economia mundial, também anualmente. Segundo o Atlas, o tabaco está devastando tanto a saúde quanto a economia global.

O valor anual de meio trilhão de dólares é superior a todos os gastos com saúde de todos os países pobres e em desenvolvimento considerados em conjunto.

Os custos econômicos também decorrem de perda de produtividade, desvio de recursos, taxações ineficazes e das mortes prematuras em decorrência das doenças causadas pelo fumo.

Inexplicável

Como 25% dos fumantes morrem e muitos se tornam doentes durante a fase mais produtiva de suas vidas, a perda de renda decorrente "devasta famílias e comunidades," diz a publicação.

O tabaco também afeta a produção de alimentos. O fumo ocupa quase 4 milhões de hectares de terras agricultáveis em todo o mundo, uma área equivalente ao total dedicado a plantações como laranja e banana individualmente.

Nos países em desenvolvimento, os fumantes gastam com o cigarro um percentual de dinheiro, proporcional à sua renda, maior do que gastam em comida, cuidados com a saúde e outras necessidades.

Morte certa

Segundo o Atlas do Tabaco, os dados mostram uma tendência inegável: a indústria do fumo mudou seus esforços de marketing e de vendas para países que possuem políticas de saúde pública menos efetivas e poucos recursos para lidar com o problema.

Em 2010, o cigarro irá matar seis milhões de pessoas no mundo todo, 72% dos quais em países de média e baixa renda.

A versão online da publicação, disponível em http://tobaccoatlas.org/, oferece dados suficientes para ação de governos, entidades não-governamentais e do próprio público, para enfrentar o dano e as ameaças crescente representadas pelo fumo.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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