28/01/2013

Aumento acesso à acupuntura pelo SUS

Com informações da Agência Brasil

Acupuntura no SUS

A quantidade de aplicações de acupuntura em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo cresceu 567% de 2007 a 2011, último ano com dados consolidados.

De acordo com números da Secretaria de Estado da Saúde houve, em 2011, 264,4 mil aplicações da técnica nos serviços públicos do estado, ante 39,6 mil em 2007.

"O custo das sessões não é tão elevado em relação, por exemplo, a alguns medicamentos de alto custo para dor crônica. A acupuntura acaba sendo uma técnica segura, eficaz e de custo relativamente baixo", disse a médica Rebeca Boltes Cecatto, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo,

Crescimento da acupuntura

"A acupuntura é muito eficaz e tem bastante respaldo na literatura médica para o tratamento da dor, assim como o vômito, distúrbios do sono e da ansiedade. O que é importante ficar claro é que a técnica auxilia no tratamento dos sintomas, mas ela não trata a doença", disse a médica.

Atualmente, 221 unidades de saúde no estado fazem consultas ou sessões de acupuntura, que pode ser indicada ainda para lombalgias, hérnias de disco, enxaquecas e artrites.

O número de aplicações de acupuntura é crescente ano a ano.

Em 2008 foram feitas 95,9 mil sessões de acupuntura; em 2009, 129,9 mil e, em 2010, 202,3 mil. Em 2012, a média mensal indica crescimento de 11% em relação a 2011, com a aplicação, até setembro, de 219,9 mil sessões.

Acupuntura para pacientes com câncer

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo oferece o tratamento de acupuntura para os pacientes que são tratados e acompanhados pelo hospital.

As principais recomendações de acupuntura para os pacientes oncológicos são para o controle de náusea e vômitos, boca seca, insônia, ansiedade e dormência de pés e mãos.

"Uma das principais vantagens é que a acupuntura tem muito pouco efeito colateral, diferente de tomar uma medicação, que sempre tem algum efeito colateral. A técnica, quando bem indicada e bem aplicada, feita por um profissional com conhecimento, praticamente não tem risco, não tem efeito colateral," assegura a médica

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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