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19/02/2013 Biossensor usa técnica natural para detectar cocaínaRedação do Diário da SaúdeSensores vivos Os seres vivos estão repletos de sensores naturais altamente eficientes. Sua mão é um excelente sensor de calor, por exemplo - toque em algo e você imediatamente poderá dizer se está quente ou frio, ou com uma temperatura similar à do seu corpo. Mas nossos sensores mais versáteis estão no paladar e no olfato. Há anos os cientistas vêm tentando reproduzir essa capacidade natural de detectar moléculas, construindo os chamados biossensores, capazes de detectar indicadores de drogas - e também de doenças. Já existem biossensores capazes de detectar infecções no pulmão pelo ar expirado, bem como o câncer pelo hálito ou infecções em queimaduras. Janela de concentração O grande desafio é detectar a substância de interesse quando as moléculas estão em concentrações muito baixas. "Os biossensores mais recentes, mais rápidos e mais fáceis de usar, desenvolvidos para determinar os níveis de várias moléculas, tais como fármacos e biomarcadores de doenças no sangue, apenas funcionam quando a molécula está presente em uma determinada concentração, chamada de janela concentração," explica o professor Alexis Vallée-Bélisle, da Universidade de Montreal (Canadá). "Abaixo ou acima dessa janela, os biossensores atuais perdem muito de sua precisão," completa. ![]() Os pesquisadores adaptaram um biossensor de cocaína (em verde) reconstruindo uma nova versão capaz de reagir a uma série de moléculas inibidoras (em azul). [Imagem: University of Montreal] Foi por isso que ele e seu colega Alessandro Porchetta se voltaram para o nível celular, em busca de aumentar a capacidade de detectar moléculas em concentrações muito baixas. Sensor de cocaína O estudo do mecanismo que as células usam para detectar moléculas ao seu redor permitiu que eles reprojetassem um biossensor já desenvolvido para detectar cocaína, mas que não atingiu toda a precisão desejada. O resultado é que o novo sensor de cocaína inspirado na natureza não apenas ficou muito mais preciso, mas tornou-se capaz de detectar uma série de moléculas inibidoras. Além da aplicação bastante óbvia de detectar a droga - compondo os chamados narizes eletrônicos - os pesquisadores agora pretendem adaptar sua tecnologia para uso em outras áreas, sobretudo no diagnóstico e administração de medicamentos para o câncer. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |