04/11/2008

Mulheres mudam de atitude sobre bronzeamento artificial

David Sampson

Riscos do bronzeamento artificial indoor

Um novo estudo indica que a literatura educacional pode influenciar o uso pelas mulheres jovens do bronzeamento artificial indoor, mais do que pela elevação do temor do câncer de pele, pela promoção de alternativas mais saudáveis para a melhoria da aparência.

O estudo será publicado no exemplar de Dezembro de 2008 do jornal científico Cancer.

Intervenção de cunho educacional

Uma grande variedade de esforços tem sido feita para fazer com que as mulheres jovens alterem seu comportamento de exposição ao Sol, mas com sucesso apenas limitado.

Nesta nova pesquisa, coordenada pelo Dr. Joel Hillhouse, da Escola de Saúde Pública da Universidade do Tennessee, os pesquisadores fizeram um estudo de grandes proporções, aleatório e controlado, sobre uma intervenção de cunho educacional voltada para a redução do bronzeamento artificial, que está relacionado com um aumento do risco de melanoma - o tipo mais grave do câncer de pele - nas mulheres jovens.

Melhoria da aparência

Os pesquisadores descobriram que o bronzeamento artificial indoor foi reduzido em cerca de 35% entre as mulheres que receberam os folhetos, em comparação com as mulheres que não receberam nenhum material.

Alterações similares foram verificadas quanto às intenções futuras com respeito ao bronzeamento. O material educativo também reduziu as atitudes positivas com relação ao bronzeamento artificial indoor e melhorou as atitudes com relação ao bronzeamento sem Sol e ao uso de cosméticos para melhorar a aparência.

Medo do câncer de pele

Entretanto, os pesquisadores não verificaram nenhum impacto sobre a percepção das participantes sobre a suscetibilidade aos danos na pele ou ao câncer de pele relacionados ao bronzeamento artificial indoor.

O estudo revela que "um método simples de envio de mensagens, um folheto, foi capaz de atingir reduções clinicamente relevantes no comportamento de exposição aos raios ultravioletas," escrevem os autores.

Eles concluíram que seu teste clínico "dá suporte ao uso de mensagens de intervenção para alterar os comportamentos de risco da exposição aos raios ultravioleta nas pessoas jovens e, em última instância, reduzem a morbidez e a mortalidade do câncer de pele."

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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