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27/11/2025 Cientistas revertem perda de memória em cérebros idososRedação do Diário da SaúdeRevertendo a perda de memória A perda de memória na velhice pode ser reversível. A descoberta desafia a noção de que o declínio cognitivo é inevitável, apontando que ele é causado por alterações moleculares específicas no cérebro que podem ser ajustadas. O declínio cognitivo e a perda de memória atingem mais de um terço das pessoas acima de 70 anos, sendo um fator de risco significativo para o desenvolvimento do Alzheimer, mas as causas moleculares precisas por trás desses sintomas ainda não são totalmente compreendidas. Yeeun Bae e seus colegas da Virginia Tech (EUA) usaram ferramentas de edição genética (CRISPR) em camundongos idosos para intervir em dois mecanismos distintos: Num caso, eles ajustaram um sistema de etiquetagem de proteínas (K63) que fica desregulado com a idade no hipocampo e na amígdala; em outro experimento, a equipe reativou um gene crucial para a memória, o IGF2, que é silenciado quimicamente no cérebro envelhecido. Em ambos os casos, a memória dos animais idosos melhorou significativamente. "Este trabalho demonstra que o declínio da memória está ligado a alterações moleculares específicas que podem ser alvo de estudos. Se conseguirmos compreender o que o impulsiona em nível molecular, poderemos começar a entender o que corre mal na demência e, eventualmente, usar esse conhecimento para orientar novas abordagens de tratamento," disse o professor Timothy Jarome. Terapias futuras Estas descobertas em animais abrem caminho para o desenvolvimento futuro de terapias genéticas ou medicamentosas que possam travar ou reverter o declínio da memória em humanos, atrasando o início de condições neurodegenerativas como o Alzheimer. Antes disso, porém, será necessário avaliar os efeitos dessas manipulações em modelos animais mais parecidos com os seres humanos. "Todos nós sofremos algum declínio de memória à medida que envelhecemos," comentou Jarome. "Mas, quando esse declínio se torna anormal, o risco de desenvolver a doença de Alzheimer aumenta. O que estamos descobrindo é que algumas dessas alterações que ocorrem em nível molecular podem ser corrigidas - e isso nos abre caminho para potenciais tratamentos." Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |
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