12/04/2010

Crioterapia elimina até 90% dos tumores pequenos

Redação do Diário da Saúde
Crioterapia elimina até 90% dos tumores pequenos
Os procedimentos de crioterapia são altamente eficientes na cura desse tipo de câncer, destruindo totalmente cerca de 90% dos tumores com até três centímetros. [Imagem: Icesp]

Crioterapia

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) é a primeira unidade pública do Estado a utilizar as técnicas de Crioterapia (congelamento do tumor) e radiofrequência (aquecimento do tumor) para o tratamento de câncer de rim.

Os procedimentos de crioterapia são altamente eficientes na cura desse tipo de câncer, destruindo totalmente cerca de 90% dos tumores com até três centímetros.

Queima a frio

Utilizando uma espécie de seringa que penetra diretamente no tumor, a lesão é destruída, ou a uma temperatura de -20°C (crioterapia) ou com temperatura superior a 60°C (radiofrequência). O resultado é a destruição total das células cancerígenas do local, que ficam mortas e completamente inativas.

"Minimamente invasivas, as técnicas de crioterapia e aquecimento favorecem a recuperação do paciente. Além disso, o procedimento como um todo é muito rápido", explica Marcos Dall'Oglio, chefe da urologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Câncer de rim

Estudos indicam que a incidência mundial do câncer de rim aumentou 43% nas últimas três décadas e atualmente equivale a 2% dos carcinomas em adultos. Mais uma vez, a prevenção e detecção precoce são aliadas fundamentais para garantir a cura da doença.

"Fumo, histórico familiar de câncer de rim e uso prolongado de medicamentos diuréticos são fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de um tumor renal", alerta Dall'Oglio.

Tumores de rim

A boa notícia é que exames simples como a ultrassonografia ou a tomografia computadorizada, realizadas em check-up's, podem identificar o problema precocemente. E nestes casos, as chances de cura são superiores a 90%.

Mais de 50% dos tumores de rim são descobertos em exame de rotina e quando diagnosticados sem nenhum sintoma, as lesões são menores que quatro centímetros em 28% dos casos, facilitando o tratamento e ampliando as chances de cura.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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