07/01/2009

Decisões incorretas podem ser principal causa de morte no mundo

Redação do Diário da Saúde

Mortes prematuras

O professor Ralph L. Keeney, da Universidade de Duke (Estados Unidos) divulgou os resultados de uma pesquisa que mostra uma abordagem diferente, inusitada, e eventualmente polêmica, para a causa da morte das pessoas.

Segundo ele, que analisou dados de seu país, pequenas decisões pessoais são responsáveis por mais de um milhão de mortes prematuras a cada ano.

Segundo o pesquisador, isso coloca as decisões pessoais como principal causa de morte nos Estados Unidos, uma vez que, segundo ele, são decisões pessoais que levam as pessoas a fumar e a se tornar obesas, apenas para citar dois exemplos.

O fumo e a obesidade são as causas diretas das doenças cardiovasculares e do câncer, estas sim, as causas apontadas pelas autoridades de saúde como as principais causas de morte.

Escolhas fatais

Segundo o pesquisador, ao fazer suas escolhas, muitas pessoas não param para pensar nas implicações de longo prazo de suas decisões pessoais. E muitas dessas decisões resultam na morte do indivíduo, incluindo fazer sexo sem segurança ou não colocar o cinto ao dirigir, por exemplo.

Outras decisões pessoais que levam a um número significativo de mortes prematuras são o consumo excessivo de álcool, formas agressivas de dirigir, homicídios e suicídios.

Pondere as alternativas

Os resultados do estudo mostram que 55% de todas as mortes de indivíduos entre 15 e 24 anos podem ser atribuídas a decisões pessoais que tinham alternativas prontamente disponíveis.

"Como os impactos do fumo e da obesidade começam a cobrar um preço alto a partir dos 30 anos, eu não fiquei surpreso com esses dados em relação às pessoas acima dos 35. Mas eu fiquei surpreso que mais de 55% das mortes de indivíduos entre 15 e 24 anos de idade poderiam ter sido evitadas com decisões pessoais fáceis de serem tomadas," comenta Keeney.

Controle sobre sua própria mortalidade

Segundo ele, os indivíduos têm um grande nível de controle sobre sua própria mortalidade. Sua pesquisa também mostra que os indivíduos não precisam sempre do apoio do governo, dos hospitais ou de outras organizações para levar uma vida mais segura, porque eles podem tomar ações efetivas para aumentar a segurança das suas próprias vidas e das vidas de seus familiares.

Escolhas simples que podem ajudar a manter as pessoas vivas incluem: parar de fumar, beber álcool com moderação, não dirigir se tiver bebido, exercitar-se regularmente, não usar drogas e praticar apenas sexo seguro. Em outras palavras, não faça nada que possa levá-lo à morte e você não morrerá antes da hora.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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