14/05/2010

Design inteligente pode explicar o comportamento humano?

Jennifer Brown
Design inteligente pode explicar o comportamento humano?
Comportamentos como o estilo olímpico do salto em altura ou do jeito de montar dos jóqueis podem ter-se originado através da aprendizagem por tentativa e erro, na qual o inventor estava largamente inconsciente da realização até o momento que ela emerge.[Imagem: Bettman/CORBIS/American Scientist]

Design inteligente

Embora os evolucionistas e os criacionistas discordem radicalmente sobre o papel que o design inteligente desempenha nas origens dos seres vivos e dos seus cérebros, as duas vertentes curiosamente concordam sobre o papel que o design inteligente desempenha na origem da inventividade humana.

No entanto, os dois lados desse debate infindável fariam melhor se se concentrassem menos nos objetivos do comportamento e mais nas verdadeiras origens desse comportamento.

Aprendizado por tentativa e erro

Esta é a mensagem transmitida por Edward Wasserman e Mark Blumberg, psicólogos da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, e publicada na edição de maio-junho da revista American Scientist.

Os autores observam que mesmo as grandes realizações da engenharia humana - como as pontes suspensas ou os ônibus espaciais - evoluíram por meio de um processo que se deve mais às lições aprendidas com o fracasso do que com a previsão, o planejamento e o traçar de objetivos.

Da mesma forma, defendem eles, um exame mais atento revela que os comportamentos, tais como o estilo olímpico do salto em altura ou do jeito de montar dos jóqueis, também podem ter-se originado através da aprendizagem por tentativa e erro, na qual o inventor estava largamente inconsciente da realização até o momento em que ela emerge.

Além do dogmatismo

Wasserman e Blumberg exortam os evolucionistas contemporâneos, incluindo os dogmáticos e fundamentalistas, sempre muito barulhentos, a avançarem além da argumentação inócua sobre onde traçar a linha entre as coisas que são "realmente projetadas de forma inteligente" e as coisas que "apenas parecem ser projetadas".

Ao fazer isso, argumentam ele, poderemos estudar melhor as forças reais que unem os processos de mudança ao longo das escalas de tempo evolucionária e desenvolvimental.

A reportagem completa pode ser lida no endereço www.americanscientist.org/issues/num2/2010/3/designing-minds/1.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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