05/03/2009

Emoções trazem mais felicidade do que a razão pura

Redação do Diário da Saúde
Emoções trazem mais felicidade do que a razão pura
[Imagem: Heart Rules]

Evolução das emoções

Ao escolher o sabor do sorvete, uma peça de roupa ou mesmo uma casa, você poderá sair-se melhor deixando que suas emoções lhe guiem, de acordo com uma nova pesquisa que acaba de ser publicada no Journal of Consumer Research.

"Nossa pesquisa dá suporte a teorias da psicologia evolucionária que propõem que nossas emoções podem ser concebidas como um conjunto de 'programas' que evoluíram ao longo do tempo para nos ajudar a resolver importante problemas recorrentes de forma rápida e precisa, seja ficar apaixonado ou fugir de um predador," dizem os autores.

Sentimentos versus razão

"Nós investigamos a seguinte questão: em que medida se basear nos sentimentos versus raciocínio afeta a consistência das preferências de alguém?" diz o artigo.

Para encontrar uma resposta, os autores projetaram experimentos nos quais os participantes estudavam e escolhiam entre 8 a 10 produtos, algumas vezes baseando-se em suas reações emocionais e outras vezes em suas capacidades cognitivas.

A conclusão foi clara: "O processamento emocional leva a uma maior consistência nas preferências do que o processamento cognitivo."

Escolhas consistentes

Os pesquisadores fizeram algumas descobertas adicionais sobre como obter escolhas consistentes dos participantes.

Os voluntários tendem a fazer escolhas mais consistentes nas seguintes situações:

  • quando os produtos são representados por imagens em vez de nomes
  • quando as imagens são coloridas, em vez de preto e branco
  • quando os participantes foram encorajados a acreditar em seus sentimentos quando efetuassem suas escolhas
  • quando os participantes estavam sob pressão cognitiva (quando eram forçados a se lembrar de um número de 10 dígitos em contraposição a se lembrar de um número de dois dígitos)
  • e quando os produtos tendem a ser mais excitantes do que estritamente funcionais.

Confie em seu coração

Parece que o velho ditado "Confie em seu coração" é verdadeiro para os consumidores.

"Se alguém compra uma casa e se baseia unicamente nos atributos cognitivos, como o valor de revenda, ele poderá não ser tão feliz. De fato, nossos resultados sugerem que o coração pode muito bem servir como uma bússola muito mais segura para a felicidade de longo prazo do que a razão pura," diz o estudo.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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