31/12/2012

Enzima pode reduzir e até reverter a obesidade

Redação do Diário da Saúde
Enzima pode reduzir e até reverter a obesidade
Estudos recentes mostraram como a gordura branca pode ser convertida em gordura boa.[Imagem: Cao et al./Cell]

Tirosina quinase 2

Cientistas conseguiram reverter a obesidade em animais de laboratório por meio da manipulação de uma única enzima.

A obesidade foi revertida manipulando a produção da enzima tirosina quinase 2, ou Tyk2 na sigla em inglês (tyrosine protein kinase-2).

Os cientistas descobriram que a Tyk2 ajuda a regular a obesidade por meio da diferenciação de um tipo de tecido gorduroso descoberto há poucos anos, chamado tecido adiposo marrom.

Reversão da obesidade

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novas terapias para conter, e eventualmente reverter, a obesidade.

A nova informação é particularmente promissora porque o estudo mostrou que os níveis da enzima podem ser controlados por meio da alimentação.

"Nós descobrimos que os níveis de Tyk2 nos camundongos são regulados pela dieta. Nós então testamos amostras de tecidos humanos e descobrimos que os níveis de Tyk2 são até 50% inferiores nos humanos obesos," disse o Dr. Andrew Larner, da Universidade Commonwealth-Virgínia (EUA).

Assim, segundo Larner, o mecanismo funciona tanto em camundongos, quanto em humanos.

Tipos de gordura

O corpo humano possui vários tipos de tecidos adiposos, ou gorduras: gordura branca, gordura marrom e gordura bege.

A gordura branca é o depósito primário de energia - se você come mais do que despende em energia, o excesso de calorias se acumula em seu corpo na forma de gordura branca.

Já a gordura marrom ajuda a manter a temperatura corporal.

Durante muito tempo os cientistas acreditaram que ela só era ativa nas crianças.

Só muito recentemente eles descobriram que a gordura marrom ajuda a controlar o gasto energético - o que fez com que ela passasse a ser conhecida como "gordura boa".

No ano passado, descobriu-se também que a gordura boa é usada pelo sistema imunológico.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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