31/03/2015

Só 1 dentre 85 estudantes conseguiu desenhar logotipo da Apple

Redação do Diário da Saúde
Só 1 dentre 85 estudantes conseguiu desenhar logotipo da Apple
Estes são exemplos de alguns dos logotipos incorretos mostrados aos participantes do estudo - o logotipo correto da Apple não está entre eles.[Imagem: Blake/Nazarian/Castel/UCLA Psychology]

Logotipos para esquecer

As empresas gastam milhões de dólares todos os anos para tentar fixar suas marcas na mente dos consumidores.

Mas será que vale a pena, e será que esses símbolos, nome e cores são realmente essenciais?

Entre 85 alunos de graduação da Universidade da Califórnia (EUA), apenas um conseguiu lembrar corretamente o logotipo da Apple - uma das marcas mais conhecidas no mundo - quando lhes foi pedido para desenhar o símbolo da maçã mordida.

E menos da metade dos estudantes identificou corretamente o logotipo real quando ele foi mostrado entre uma série de logos similares com características ligeiramente diferentes.

Entre os participantes estavam 52 usuários dos computadores da Apple, 10 usuários de PC e 23 alunos que usam tanto o Apple quanto PCs - mas os resultados não foram diferentes entre os usuários de PC e da Apple.

Memória pobre

Isso parece contrariar a intenção geral dos projetistas, que desenham os logotipos para que eles sejam simples, fáceis de lembrar e visualmente distintos.

"As pessoas tiveram dificuldade em apontar o logotipo correto mesmo quando ele estava bem na frente delas," disse a pesquisadora Alan Castel.

Castel já havia mostrado em outra pesquisa que a maioria das pessoas não sabia a localização de um extintor de incêndio vermelho perto da sua mesa no escritório, apesar de terem passado por ele centenas ou milhares de vezes.

Uma explicação sugerida pela pesquisadora é que aprendemos que não é importante nos lembrarmos de detalhes muito específicos - um sistema de memória eficiente não precisa armazenar os detalhes de um logotipo corporativo.

"A memória das pessoas, mesmo para objetos extremamente comuns, é muito mais pobre do que elas acreditam que seja," concluiu Castel.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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