29/04/2015

Estudar de pé melhora participação e aproveitamento

Redação do Diário da Saúde
Estudar de pé melhora participação e aproveitamento
Ficar de pé junto à mesa resulta em um acréscimo de sete minutos por hora de tempo de concentração nas aulas. [Imagem: Texas A&M Health Science Center]

Mesas altas para ficar de pé

Ficar de pé ajuda a pensar e a se concentrar melhor.

A conclusão foi tirada depois de analisar e comparar o comportamento e o desempenho de estudantes que têm à sua disposição, nas salas de aulas, mesas e cadeiras comuns, e mesas altas com banquetas, que incentivam o permanecer de pé ao lado da mesa.

Os resultados mostraram um engajamento nas tarefas 12% maior nas salas de aula com mesas altas, o que equivale a um acréscimo de sete minutos por hora de tempo de concentração nas aulas.

Os resultados, publicados no International Journal of Health Promotion, foram baseadas em um estudo de quase 300 crianças de segunda até a quarta série, observadas ao longo de um ano escolar inteiro. O engajamento nas atividades escolares foi medido por comportamentos em relação às tarefas, tais como responder as questões, levantar a mão ou participar de discussões de forma ativa e atividades desvinculadas das tarefas, como conversar com os colegas durante as aulas.

Ficar de pé contra a monotonia

As mesas elevadas são projetadas para induzir a pessoa a ficar de pé, embora geralmente contem com uma banqueta, que pode ser usada para aliviar o cansaço das pernas - assim, os alunos podem se sentar ou ficar de pé durante a aula, a critério de cada um.

Mark Benden, professor da Universidade A&M do Texas (EUA), que é engenheiro ergonômico, originalmente se interessou pelas mesas altas como forma de combater a obesidade infantil e aliviar o estresse sobre as estruturas da coluna vertebral, que podem ocorrer com as cadeiras e mesas tradicionais.

Estudos anteriores feitos pelo pesquisador mostraram que usar uma mesa alta ficando de pé pode ajudar a reduzir a obesidade, com os alunos em mesas altas queimando 15% mais calorias do que os estudantes de mesas tradicionais e 25% mais do que as crianças obesas.

Foi quando surgiram indícios de que as mesas também aumentam o interesse e a participação dos alunos nas aulas.

"Estações de trabalho de pé reduzem os problemas de comportamento disruptivo e aumentam a atenção dos alunos ou o engajamento comportamental acadêmico, proporcionando aos estudantes um método diferente para completar tarefas acadêmicas que quebram a monotonia do trabalho sentado," disse Benden.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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