07/11/2024

Fitoterápico chinês trata demência e ainda rejuvenesce cobaias

Redação do Diário da Saúde
Fitoterápico chinês trata demência e ainda rejuvenesce cobaias
Já existe uma extensa literatura sobre o uso da Medicina Tradicional Chinesa contra Alzheimer.[Imagem: Gerado por IA/DALL-E]

Cura rejuvenescedora

Os esforços de centenas de equipes ao redor do mundo ainda não foram suficientes para nos dar um medicamento que possa tratar ou prevenir as demências, mas os produtos medicinais tradicionais podem oferecer dicas importantes para que a ciência e a medicina consigam seus intentos.

Um grupo de pesquisa liderado pelo professor Takami Tomiyama, da Universidade Metropolitana de Osaka (Japão), descobriu que administrar as sementes secas de um tipo de jujuba chamada Ziziphus jujuba Miller var. spinosa, usada como erva medicinal na medicina tradicional chinesa, é promissora na restauração da função cognitiva e motora.

Ao administrar extratos de água quente de Zizyphi spinosi a camundongos modelo com doença de Alzheimer, demência frontotemporal, doença de Parkinson e demência com corpos de Lewy, a equipe conseguiu restaurar as funções cognitivas e motoras das cobaias.

Além disso, quando as sementes foram simplesmente esmagadas em pó e administradas aos camundongos doentes, a função cognitiva dos animais se recuperou para um nível acima daquele apresentado pelos camundongos de controle. Mais ainda, os pós aparentemente suprimiram o envelhecimento celular dos camundongos mais velhos e melhoraram sua função cognitiva para um nível semelhante ao de camundongos mais jovens.

Fitoterápico chinês trata demência e ainda rejuvenesce cobaias
Você sabe qual é a diferença entre demência e Alzheimer?
[Imagem: Gerado por IA/DALL-E]

Fitoterápicos contra demência

Anteriormente, membros da equipe já haviam descoberto que a patologia da demência em camundongos modelo melhorou, restaurando as funções cognitivas e motoras, após o uso de outros fitoterápicos, como a erva havaiana mamaki e a erva chinesa Acorus gramineus.

"Espero que os resultados da nossa pesquisa tornem possível desenvolver produtos de prevenção da demência que pessoas de meia-idade e idosos possam tomar a seu próprio critério," sugeriu o professor Tomiyama.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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