02/02/2010

IPT constrói laboratório para teste de implantes ortopédicos

Redação do Diário da Saúde
IPT constrói laboratório para teste de implantes ortopédicos
Dentre os materiais e soluções que serão avaliados pelo IPT estão as próteses internas metálicas de inox e titânio. [Imagem: IPT]

Avaliação de implantes ortopédicos

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está investindo R$ 1,4 milhão para ampliar a capacitação de seus laboratórios que realizam testes de implantes ortopédicos.

A partir de dezembro de 2010, quando o projeto estará concluído, o Instituto poderá contribuir para que os materiais de fabricação nacional e importados tenham mais confiabilidade, atendendo ao padrão de pelo menos 15 normas e métodos de ensaios da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/ISO).

Próteses de inox e titânio

Pessoas que dependem de implantes poderão ganhar mais qualidade de vida a partir desse trabalho. Outro benefício é que as próteses ficarão mais acessíveis ao bolso do consumidor. Atualmente, o mercado de saúde privada dá preferência aos implantes importados, que são expressivamente mais caros.

Dentre os materiais e soluções que serão avaliados pelo IPT estão as próteses internas metálicas de inox e titânio. São implantes de quadril, joelho e coluna, entre outros, que compõem próteses totais ou parciais instaladas por meio de cirurgia.

Desenvolvimento de competências

Os recursos investidos destinam-se à readequação de infraestrutura laboratorial e envolvem a compra de novos equipamentos. Já foram adquiridos um espectrofotômetro de absorção atômica, para a análise química de materiais, um analisador de oxigênio e nitrogênio e uma máquina de ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Ele está vinculado à Rede Multicêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato), criada pelo Ministério da Saúde e MCT. Essa rede abrange oito laboratórios de diversos institutos de tecnologia e universidades no país.

A ideia de trabalhar em rede possibilita que cada instituição desenvolva competências específicas, contribuindo para o aporte de qualidade nesse importante segmento de mercado. Com os laboratórios capacitados, as normas de referência para os implantes poderão se tornar compulsórias, disseminando altos padrões de confiabilidade e desempenho.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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