02/04/2014

Luz azul-violeta dos celulares pode prejudicar visão

Com informações da BBC
Luz azul violeta dos celulares pode prejudicar visão
Tudo azul nas telas dos smartphones: mas nem todo azul é bom para os olhos.[Imagem: Wikimedia/Intel Free Press]

Azul bom e azul ruim

Pessoas que passam muito tempo "vidradas" em seus smartphones podem estar aumentando os riscos de danos aos olhos.

Os oftalmologistas alertam que o mesmo pode se aplicar a aparelhos como computadores, tablets e TVs de tela plana.

Isto porque o responsável pelos problemas parece ser o tom do azul emitido por essas telas.

"A luz azul-violeta que brilha na tela dos smartphones é potencialmente perigosa e tóxica à parte de trás de seus olhos," disse Andy Hepworth, responsável pela pesquisa. "Por isso, uma longa exposição pode, potencialmente, causar danos aos olhos."

Por outro lado, há também uma luz azul "boa", o azul-turquesa, que é necessário para ajudar a regular o relógio biológico.

Azul dos celulares

Os aparelhos emitem uma ampla gama de comprimentos de onda, o que significa que é um "azul de largo espectro" - contudo, os oftalmologistas afirmam que os "picos" são de azul-violeta.

Segundo o médico, testes mostraram que exposição ao azul-violeta em excesso pode aumentar o risco de degeneração macular, uma das principais causas de cegueira.

Há indícios também de que uma longa exposição ao azul-violeta possa afetar os padrões de sono e o humor.

"É a combinação de não piscar o suficiente e colocar o dispositivo a uma distância menor do que você normalmente colocaria outros objetos. Isso força a vista," acrescentou Hepworth.

O levantamento, encomendado por um grupo de oftalmologistas independentes, descobriu que, em média, um adulto passa cerca de 7 horas por dia com os olhos fixos em uma tela, e quase metade deles se sente ansioso quando está longe de seu telefone.

Estatísticas também sugerem que 43% das pessoas com menos de 25 anos sentem uma verdadeira irritação, ou ansiedade, quando não podem checar seu telefone quando desejam.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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