24/03/2020

Para se sentir mais feliz, gaste com experiências, não com bugigangas

Redação do Diário da Saúde
Para se sentir mais feliz, gaste com experiências, não com bugigangas
Isso vale também na hora de conversar: Para se sentir mais feliz, fale sobre experiências, não sobre coisas - contar histórias sobre uma viagem, por exemplo.[Imagem: Wikimedia/Yann]

Experiência versus bugigangas

Já se sabe há algum tempo que o dinheiro só traz felicidade se comprar experiências, não bens materiais.

Ou seja, as pessoas ficam mais felizes depois de gastar dinheiro em coisas como férias, restaurantes e espetáculos do que com a compra de objetos materiais.

"A descoberta básica de uma porção de estudos é que as pessoas obtêm mais felicidade de suas experiências do que de seus bens. Uma questão que realmente não foi examinada muito é o que acontece aqui e agora - estamos mais felizes gastando nosso dinheiro neste momento em uma experiência ou em um item material?" argumenta o professor Amit Kumar, da Universidade do Texas em Austin (EUA).

Para saber o que acontece no exato momento da experiência de gasto, os pesquisadores recrutaram 2.635 adultos e os designaram aleatoriamente para um grupo material ou experiencial. Os participantes receberam textos aleatórios durante o dia para monitorar suas emoções e seus comportamentos de compra.

Os compradores de bens materiais compraram itens como joias, roupas e móveis. Os desfrutadores de experiências participaram de eventos esportivos, jantaram em restaurantes ou se envolveram em outras experiências.

Os resultados: A felicidade foi maior para os participantes que consumiram compras experienciais versus compras materiais em todas as categorias, independentemente do custo do item.

"Seria injusto comparar uma camisa com uma viagem, mas quando levamos em conta o preço, ainda vemos esse resultado em que as experiências estão associadas a mais felicidade," disse Kumar.

Felicidade maior e mais duradoura

Para abordar possíveis diferenças nos tipos de consumidores, os pesquisadores conduziram um segundo experimento, no qual pediram a mais de 5.000 participantes para primeiro avaliar sua felicidade e depois relatar se haviam usado, apreciado ou consumido uma compra material ou experiencial na última hora. Os que respondiam "sim" passavam para um questionário com perguntas sobre sua compra.

"Ainda observamos o mesmo efeito," disse Kumar. "Quando a mesma pessoa estava consumindo uma experiência, isso foi associado a mais felicidade".

Os pesquisadores concluíram que as pessoas são mais felizes com as compras experienciais do que com as materiais, independentemente de quando você mede a felicidade: antes, durante ou depois do consumo. As experiências também provocam mais satisfação mesmo que as pessoas passem mais tempo usando seus bens materiais.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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