07/02/2013

Para se sentir mais feliz, fale sobre experiências, não sobre coisas

Redação do Diário da Saúde
Para se sentir mais feliz, fale sobre experiências, não sobre coisas
Contar histórias faz com que você usufrua a experiência relatada ainda mais, reforçando seu bem-estar e a satisfação com sua viagem, por exemplo. [Imagem: Wikimedia/Yann]

Sensações e emoções

Para extrair os maiores benefícios dos seus papos com amigos e colegas, fale sobre experiências, e não sobre coisas.

Por que?

Porque contar histórias faz com que você usufrua a experiência relatada ainda mais, reforçando seu bem-estar e a satisfação com sua viagem, por exemplo.

Segundo Amit Kumar e Thomas Gilovich, da Universidade Cornell (EUA), falar sobre as experiências pessoais, em vez de falar sobre suas últimas aquisições materiais, aumenta a felicidade.

Isso porque falar de uma experiência facilita reviver os momentos agradáveis e até incentiva o "embelezamento" da experiência real - quanto mais você conta sobre como subiu uma montanha, por menor que ela seja, mais belo e mais significativo o evento se torna para você próprio.

Dura para sempre

Os pesquisadores reconhecem que o efeito não parece ser óbvio, já que férias e finais de semana duram pouco, enquanto roupas, carros e aparelhos eletrônicos duram muito mais.

"Mas psicologicamente é o inverso. As experiências vivem em nossas memórias e nas histórias que contamos, enquanto nossos bens materiais 'desaparecem' conforme os usamos," afirmou Kumar.

"Nós também descobrimos que não falar sobre as experiências diminui o prazer que elas trazem - mas isso não é verdadeiro para os bens materiais," disse Kumar.

O estudo é um seguimento de um trabalho anterior, feito pela mesma equipe, quando eles demonstraram que gastar dinheiro em "experiências", como férias ou festas, faz as pessoas mais felizes do que se elas comprarem bens materiais.

Usos práticos

Segundo Kumar, os resultados têm várias aplicações práticas.

Por exemplo, casas de cuidados para idosos podem criar situações para que cada um tenha a oportunidade de falar a respeito de suas boas lembranças, ou mesmo sobre como foi a última visita que receberam de um parente.

E os vendedores poderão reforçar seus apelos sobre o que seus clientes poderiam sentir se comprarem seus produtos, em vez de benefícios materiais imediatos.

Da mesma forma, organizações beneficentes poderão recrutar e reter mais voluntários ao destacar os elementos vivenciais de suas atividades, e dando aos voluntários a oportunidade de falar sobre suas experiências.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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