21/05/2019

Pessoas com cônjuges felizes vivem mais

Redação do Diário da Saúde
Pessoas com cônjuges felizes vivem mais
A satisfação com a vida está associada a comportamentos que podem afetar positivamente a saúde, incluindo alimentação saudável e exercícios. [Imagem: APS/Divulgação]

Cônjuge feliz, vida longa

Que ter um cônjuge feliz leva a um casamento mais longo parece bem natural, mas também se sabe que uma esposa que gosta do casamento tem um marido mais feliz.

Agora se constatou que ter um cônjuge feliz também está associado a uma vida mais longa do parceiro.

"Os dados mostram que a satisfação com a vida do cônjuge está associada com a [diminuição da] mortalidade, independentemente das características socioeconômicas, demográficas dos indivíduos ou do estado de saúde física," conta a Dra. Olga Stavrova, da Universidade de Tilburg (Holanda).

Notavelmente, a satisfação dos cônjuges com a vida foi um preditor ainda melhor da mortalidade dos parceiros do que a própria satisfação de vida dos parceiros. Os participantes que tinham um parceiro feliz no início do estudo mostraram menos probabilidade de falecer nos próximos oito anos em comparação com os participantes que tinham parceiros menos felizes.

"Os resultados ressaltam o papel do ambiente social imediato dos indivíduos em seus resultados de saúde. Mais importante, eles ampliam nossa compreensão do que compõe o 'ambiente social' dos indivíduos ao incluir a personalidade e o bem-estar daqueles mais próximos," disse Stavrova.

Relacionamentos e saúde

É bem sabido que a satisfação com a vida está associada a comportamentos que podem afetar positivamente a saúde, incluindo alimentação saudável e exercícios, e pessoas que têm um cônjuge ativo e feliz, por exemplo, provavelmente têm um estilo de vida ativo. O oposto também é provável que seja verdade, sugere Stavrova.

"Se o seu parceiro está deprimido e quer passar a noite comendo batatas fritas na frente da TV - é assim que a noite provavelmente vai acabar," afirmou.

A pesquisadora pretende agora investigar redes sociais maiores para ver se o mesmo padrão de resultados surge no contexto de outros relacionamentos.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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