11/06/2012 Preocupações fazem cérebro de mulheres trabalhar maisRedação do Diário da Saúde
Enquanto participavam dos testes, o cérebro dos participantes - 79 mulheres e 70
homens - era monitorado em tempo real. [Imagem: G.L. Kohuth/MSU]
Cérebros ansiosos Os cérebros das mulheres ansiosas e preocupadas trabalham muito mais intensamente do que os cérebros de homens ansiosos e preocupados. Os pesquisadores afirmam que isso pode ajudar a explicar o surgimento de desordens de ansiedade em mulheres jovens, que incluem o transtorno obsessivo compulsivo ou a ansiedade generalizada. "É mais uma peça no quebra-cabeças que é a busca de descobrir por que as mulheres em geral têm mais desordens de ansiedade," disse o Dr. Jason Moser, da Universidade do Estado de Michigan (EUA). Preocupação atrapalha Enquanto participavam dos testes, o cérebro dos participantes - 79 mulheres e 70 homens - era monitorado em tempo real. O cérebro das mulheres que se auto-intitularam previamente como "ansiosas" ou "muito preocupadas" apresentou uma atividade muito mais elevada quando elas cometiam erros na tarefa. O efeito não foi verificado nas demais mulheres e nem nos homens. Embora as mulheres preocupadas tenham apresentado um rendimento nas tarefas similares aos homens preocupados, seu rendimento piorou de acordo com a dificuldade da tarefa. E seus cérebros apresentaram uma atividade muito mais elevada, sugerindo que a preocupação atrapalhou o desempenho das tarefas. Estrogênio e dopamina "O cérebro das garotas ansiosas teve que trabalhar mais duro para fazer as tarefas porque elas tinham sua atenção dividida entre pensamentos e preocupações," disse Moser. "Por causa disso, seus cérebros se esgotaram por pensar tanto, o que pode indicar que elas terão problemas na escola. Nós já sabemos que crianças ansiosas - especialmente meninas ansiosas - têm mais dificuldades em algumas matérias, como a matemática," disse o pesquisador. Agora a equipe planeja estudar se o estrogênio, um hormônio preponderante nas mulheres, pode ser o responsável pela maior resposta cerebral feminina. O estrogênio afeta a liberação da dopamina, um neurotransmissor geralmente associado com o aprendizado e o processamento de erros na parte frontal do cérebro. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |