02/06/2020

Descoberta proteína cerebral que pode frear doença de Alzheimer

Redação do Diário da Saúde
Descoberta proteína cerebral que pode retardar doença de Alzheimer
O próximo passo será testar a técnica em primatas. [Imagem: Alessandra Cadete Martini et al. - 10.1073/pnas.1914088116]

Proteína contra Alzheimer

Cientistas espanhóis afirmam ter dado um passo gigantesco na luta contra a doença de Alzheimer.

Eles descobriram que uma proteína cerebral chamada TOM 1 pode interromper a progressão da doença - TOM é uma sigla para Target of Myb, ou alvo do Myb, por sua vez um gene presente em animais e plantas.

A equipe, trabalhando com modelos animais, verificou que a redução da proteína TOM-1 piora a patologia, incluindo danos cognitivos e um aumento nos processos pró-inflamatórios associados à doença de Alzheimer.

Invertendo as coisas, e usando a mesma abordagem metodológica - vírus geneticamente modificados para interferir com o gene -, o aumento dos níveis dessa proteína traz melhoras cognitivas, reduzindo a progressão dos sintomas do Alzheimer.

"Há alguns anos, há uma linha de pesquisa relevante para determinar o papel dos processos inflamatórios no desenvolvimento de diferentes doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer, na qual esses processos são crônicos e citotóxicos para os neurônios," explicou o professor David Baglietto, da Universidade de Málaga.

Os especialistas propõem restaurar os níveis de TOM-1 para reverter os sintomas, o que poderá se constituir em uma nova via terapêutica para esta doença.

O próximo passo será testar a abordagens em primatas não-humanos.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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