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24/11/2025 Robô de engolir revoluciona exames e tratamentos gastrointestinaisRedação do Diário da Saúde![]()
(a) Esquema do robô. (b) Fotografia de um protótipo. (c-d) Esquema do macabot navegando no trato digestivo. (e) Esquema do macabot coletando amostra de líquido e liberando o medicamento pela abertura da válvula magnética.[Imagem: Zehao Wu et al. - 10.1093/nsr/nwaf400]
Endoscopia de engolir Cientistas desenvolveram uma nova cápsula robótica magnética e inteligente, capaz de realizar tanto diagnósticos (como coletar amostras de líquido) quanto tratamentos (como liberar medicamentos ou criar um curativo interno) durante uma única ingestão. Essa integração supera uma grande limitação das atuais cápsulas endoscópicas, também conhecidas como comprimidos inteligentes ou pílulas eletrônicas. As cápsulas endoscópicas ingeríveis representaram um avanço significativo no conforto do paciente, eliminando a necessidade de procedimentos invasivos, mas os aparelhos atuais são majoritariamente voltados para o diagnóstico, e são passivos: É engolir e torcer para que eles cheguem ao lugar desejado. Zehao Wu e seus colegas da Universidade de Macau mantiveram a capacidade de diagnóstico do seu comprimido robótico, mas também combinaram funções ativas, como biópsia líquida e liberação de medicamentos em locais específicos. Nos testes, o robô foi guiado com precisão até locais-alvo em modelos de estômagos de porcos, onde realizou a coleta de fluidos e a liberação de medicamentos em diferentes pontos. Os experimentos também demonstraram a capacidade de armazenar um polímero e um agente de reticulação em câmaras separadas, para gerar um curativo de hidrogel no próprio local de uma lesão, como uma úlcera. Diagnóstico mais tratamento A inovação, batizada de "macabot", consiste em uma cápsula com várias câmaras independentes. Cada câmara possui uma válvula magnética projetada para abrir apenas sob a influência de um campo magnético com uma direção específica, como chaves abrindo fechaduras diferentes. Isso permite que o médico, controlando magneticamente a cápsula de fora do corpo, faça-a navegar até um ponto exato no trato gastrointestinal e, então, abra seletivamente uma câmara para coletar uma amostra ou liberar um fármaco. A cápsula pode até mesmo gerar um hidrogel adesivo para liberação prolongada de medicamentos, misturando componentes guardados em câmaras separadas. Esta plataforma integrada abre caminho para procedimentos gastrointestinais minimamente invasivos de alta precisão. O robô poderá ser usado para diagnosticar e tratar doenças, como a doença inflamatória intestinal, de forma direcionada, permitindo a administração de combinações de medicamentos em diferentes lesões durante uma única passagem. Isto significará mais conforto para o paciente, maior eficiência e a possibilidade de terapias locais e sustentadas que eram impossíveis com a tecnologia anterior. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |
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