11/04/2018

Tatuagens eletrônicas funcionam como eletrodos para exames

Redação do Diário da Saúde
Tatuagens eletrônicas viram eletrodos para exames
A tatuagem fabricada por impressão jato de tinta (esquerda) e aplicada sobre a pele (direita). [Imagem: Lunghammer - TU Graz]

Eletrodo de tatuagem

Tatuagens eletrônicas temporárias, fabricadas com uma impressora jato de tinta, funcionam de forma eficiente como eletrodos para o monitoramento a curto ou longo prazos de impulsos elétricos do coração ou dos músculos.

Hoje, técnicas de diagnóstico, como o eletrocardiograma (ECG) e a eletromiografia (EMG), dependem de eletrodos de gel, mas eles geralmente são pouco flexíveis e incômodos, restringindo visivelmente a mobilidade dos pacientes, impedindo a coleta de dados em uma situação mais realística. E como o gel dos eletrodos seca após um curto período de tempo, as possibilidades de fazer medições por um longo período usando esse tipo de eletrodo são limitadas.

Por isso, Francesco Greco se uniu a colegas das universidades de Graz (Alemanha) e Milão (Itália) para criar um novo tipo de eletrodo que melhora a transmissão de impulsos elétricos entre o corpo humano e uma máquina.

As tatuagens eletrônicas foram fabricadas usando polímeros condutores como tintas, aplicadas por impressão jato de tinta sobre um papel de tatuagem temporário disponível comercialmente. As conexões externas necessárias para transmitir os sinais são integradas diretamente na tatuagem. Os eletrodos da tatuagem são então aplicados à pele por transferência, mal podendo ser sentidas pelo usuário.

Devido à sua espessura - menos de um micrômetro (0,001 milímetro) -, os eletrodos podem ser adaptados perfeitamente às irregularidades da pele humana, e podem até ser aplicados em partes do corpo onde os eletrodos tradicionais não são adequados, na face, por exemplo.

"Com este método, conseguimos dar um grande passo adiante no desenvolvimento da eletrônica epidérmica. Estamos em um caminho direto para fabricar um sistema aplicável extremamente econômico e simples, bem como versátil, que tem um enorme potencial de mercado," disse Greco.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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