08/08/2012

Telemetria da Fórmula 1 monitora criança com problemas cardíacos

Com informações da BBC
Telemetria da Fórmula 1 monitora criança com problemas cardíacos
O sistema, adaptado pela equipe McLaren, coleta informações como o nível de oxigênio no sangue do menino ou a sua frequência cardíaca e ritmo de respiração. [Imagem: BBC]

Coração acelerado

Torcedores de corridas de carros muitas vezes torturam o próprio coração ao assistir a Fórmula 1.

Uma associação entre as corridas de automóvel e cuidar do coração é algo menos óbvio.

Mas é o que está sendo feito para beneficiar o garoto Damian Singh, de 5 anos.

Médicos do Hospital Infantil de Birmingham, no Reino Unido, estão usando o sistema utilizado para monitorar o desempenho desses veículos na pista para monitorar o coração de Damian, que se recupera de uma parada cardíaca.

Telemetria do coração

É a primeira vez que a tecnologia, conhecido como telemetria, está sendo adaptada para ser usado em seres humanos.

Os entusiastas acreditam que, no futuro, ela possa permitir pelo menos dois avanços nos tratamentos médicos.

Primeiro, os pacientes poderiam ser monitorados à distância, sem o uso de fios.

Segundo, uma grande quantidade de dados sobre esses pacientes poderia ser arquivada e processada para um acompanhamento médico de longo prazo.

Hoje, tudo isto deve ser feito manualmente, por médicos e enfermeiros, o que significa que o monitoramento nunca é contínuo.

Monitoramento contínuo

O sistema da Fórmula 1 é usado para processar uma quantidade enorme de dados. Cada carro é avaliado em 130 parâmetros e os programas têm a capacidade de "aprender" com rapidez o que é "normal" em cada veículo.

Como Damian ainda está na UTI, seu corpo está conectado por cabos a uma série de monitores.

O sistema, adaptado pela equipe McLaren, coleta informações que vêm desses monitores, como o nível de oxigênio no sangue do menino ou a sua frequência cardíaca e ritmo de respiração.

Mas se todos os pacientes tivessem de estar conectados a aparelhos por cabo, o custo de monitorá-los seria muito elevado. Por isso, um dos objetivos dessa nova tecnologia é conseguir que o paciente possa ser acompanhado remotamente, sem a necessidade de cabos e fios.

Dessa forma, os médicos poderiam ver o estado de seus pacientes em seus laptops ou tablets e organizar de forma mais eficaz seu dia de trabalho.

 

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

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