28/07/2021 Tentar se sentir mais jovem não faz você se sentir melhorRedação do Diário da Saúde
Os psicólogos já haviam demonstrado que a percepção do envelhecimento muda conforme envelhecemos.[Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]
Discordância Subjetiva de Idade A desconexão entre a idade que sentimos e a idade que gostaríamos de ter pode oferecer percepções sobre a relação entre nossas visões sobre o envelhecimento e sobre a nossa saúde. Um conceito relativamente novo na psicologia do envelhecimento, por exemplo, chamado Discordância Subjetiva de Idade (DSI), calcula justamente esse dado - a diferença entre quantos anos você se sente e quantos gostaria de ter. O indicador DSI é determinado pegando o quão velho você se sente, subtraindo quantos anos você gostaria de ter e depois dividindo o resultado pela sua idade real. Quanto mais alta a pontuação, mais você se sente mais velho do que gostaria. "Queríamos ver se a DSI [Discordância Subjetiva de Idade] poderia nos ajudar a avaliar mudanças do dia-a-dia em nossas visões sobre o envelhecimento e como isso pode se relacionar com nossa saúde física e nosso bem-estar," explicou a professora Shevaun Neupert, da Universidade da Carolina do Norte (EUA). Resultados independem da idade real Os pesquisadores conseguiram a colaboração de 116 pessoas com idades entre 60 e 90 anos, e outros 107 com idades entre 18 e 36, que preencheram uma pesquisa online todos os dias, durante oito dias. A pesquisa foi projetada para avaliar como os participantes se sentiam a cada dia, sua idade ideal, seu humor ao longo do dia, qualquer estresse que eles experimentaram e quaisquer queixas físicas, como dores nas costas ou sintomas de resfriado. "Descobrimos que tanto os adultos mais velhos quanto os jovens experimentaram a DSI," contou Neupert. "Ela foi mais pronunciada nos adultos mais velhos, o que faz sentido. No entanto, ela flutuou mais de um dia para o outro entre os adultos mais jovens, o que foi interessante." "Achamos que os adultos jovens estão sendo mais pressionados," disse Jennifer Bellingtier, da Universidade Friedrich Schiller (Alemanha) e primeira autora do estudo. "Os adultos mais jovens estão preocupados com os estereótipos negativos associados ao envelhecimento, mas também podem estar lidando com estereótipos negativos associados às gerações mais jovens e desejando ter alguns dos privilégios e status associados com o fato de ser mais velho." Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |