05/10/2015

Do que mais se morre em cada região do mundo?

Redação do Diário da Saúde

Fatores de risco para a morte

Um estudo internacional em larga escala sobre as causas mundiais de morte revelou que, desde 1990, tem havido uma profunda mudança nos fatores de risco para óbito.

Em 1990, a desnutrição materna e infantil, a água poluída, a falta de saneamento e a falta de lavar as mãos foram os principais riscos de morte.

Mas estes problemas agora mudaram, e variam largamente de região para região.

Os pesquisadores analisaram 79 fatores de risco de morte em 188 países entre 1990 e 2013.

Os fatores de risco analisados no estudo contribuíram para quase 31 milhões de mortes em todo o mundo em 2013, acima dos 25 milhões de mortes em 1990.

Do que se morre em cada região?

Os principais fatores de risco para a morte em geral em todo o mundo incluem:

  • Na liderança estão os riscos alimentares e a pressão arterial elevada.
  • Em grande parte do Oriente Médio e da América Latina, o índice de massa corporal elevado é o fator número um associado ao risco de perda da saúde.
  • No Sul e no Sudeste da Ásia, a poluição do ar doméstica é um risco fundamental, e a Índia também enfrenta riscos elevados de água contaminada e subnutrição infantil.
  • O álcool é o fator de risco de morte número dois na Rússia.
  • O tabagismo é o fator de risco número um em muitos países de alta renda, incluindo o Reino Unido.
  • As diferenças mais acentuadas encontram-se na África subsaariana que, ao contrário de outras regiões, é dominada por uma combinação de desnutrição infantil, água contaminada, falta de saneamento, sexo inseguro e uso de álcool.
  • O baixo peso é responsável por uma em cada cinco mortes de crianças menores de cinco anos de idade, destacando a importância da desnutrição infantil como um fator de risco.
  • O sexo inseguro cobrou um preço enorme na saúde global, contribuindo para 82% das mortes por HIV/AIDS e 94% das mortes por HIV/AIDS entre os jovens de 15 a 19 anos em 2013. Isto teve um impacto maior na África do Sul do que em qualquer outro país, onde 38% das mortes foram atribuídas ao sexo inseguro. A carga global do sexo inseguro cresceu a partir de 1990 e atingiu o pico em 2005.

O estudo foi realizado por um consórcio internacional de pesquisadores que trabalham no projeto Global Burden of Disease, liderado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation, liderado pelas universidades de Washington (EUA) e Melbourne (Austrália).

Os resultados foram publicados na revista The Lancet.

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