20/05/2014

Falta de exercício é principal fator de risco para mulheres

Com informações da BBC

A falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos.

A conclusão é resultado de uma pesquisa feita com mais de 30 mil mulheres, de todas as idades, por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália.

O tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas nas mulheres abaixo de 30 anos.

No entanto, à medida que elas ficavam mais velhas e abandonavam o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração.

Segundo os cientistas, as autoridades de saúde devem continuar encorajando as pessoas a deixarem de fumar, porém deveriam também se concentrar em promover a prática da atividade física.

"Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos," disse Wendy Brown.

Ela sugere às mulheres fazer exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos.

"Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde", diz Brown. "Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas."

Brasil

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no número de brasileiros que incorporam os exercícios físicos à rotina.

Entre 2009 e 2013, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer.

Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto, em 2009, o índice era de 39,7%.

Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.

Ainda assim, mais da metade da população - 50,8% - está acima do peso ideal - destes, 17,5% são considerados obesos.

A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.

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