08/05/2015

Invista no futuro: Conte o tempo em dias em vez de anos

Redação do Diário da Saúde
Para investir no seu futuro, conte o tempo em dias em vez de anos
As pessoas podem ser capazes de começar a trabalhar mais cedo em direção aos seus objetivos por meio de métricas de tempo que as façam sentir-se mais perto de seus "eus futuros".
[Imagem: APS/Pshychologial Science]

Métricas do tempo

Medir o tempo em dias em vez de meses, ou em meses em vez de anos, pode fazer os eventos futuros parecerem mais próximos e, portanto, mais urgentes.

"Esta é uma nova maneira de pensar sobre como alcançar objetivos que não requer força de vontade e não envolve o caráter ou as preocupações," explica a Dra. Daphna Oyserman, da Universidade do Sul da Califórnia (EUA).

Segundo ela, as pessoas que estão começando a planejar questões de longo prazo, como a aposentadoria, por exemplo, podem usufruir de muitos benefícios práticos simplesmente pegando uma calculadora e multiplicando os próximos anos por 365.

Quando as unidades de tempo foram manipuladas desta forma, o efeito gerado foi o de trazer psicologicamente os eventos importantes para mais próximo da atenção imediata das pessoas.

Em decorrência, os voluntários relataram ter começado a planejar e economizar significativamente mais cedo, mesmo quando os eventos futuros foram descritos como estando a dezenas de milhares de dias no futuro.

Eu futuro

Para demonstrar esse efeito, Oyserman e seu colega Neil Lewis (Universidade de Michigan) inventaram uma série de sete experimentos, utilizando diversos métodos para analisar a relação entre as métricas de tempo e as medidas práticas tomadas para atingir uma meta.

Os resultados mostraram que a métrica do tempo afetou os planos de ação: os participantes planejaram começar a poupar quatro vezes mais cedo quando o tempo era medido em dias em comparação com a medição em anos, mesmo levando em conta características como idade, renda e educação.

Os pesquisadores concluíram que as pessoas podem ser capazes de começar a trabalhar mais cedo em direção aos seus objetivos por meio de métricas de tempo que as façam sentir-se mais perto de seus "eus futuros".

Quando isso acontece, disse Oyserman, "investir no futuro não parece ser um sacrifício."

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