29/07/2011

Preocupação excessiva pode ter impacto sobre relacionamentos

Redação do Diário da Saúde

Transtorno de Ansiedade Generalizada

Todo o mundo se preocupa com alguma coisa uma vez ou outra.

Mas a preocupação pode chegar a níveis obsessivos, interferindo com a vida da pessoa e ameaçando seus relacionamentos sociais.

Essas pessoas sofrem do chamado Transtorno de Ansiedade Generalizada, explica Amy Przeworski, da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.

Lidando com as preocupações

Indivíduos com essa ansiedade generalizada geralmente colocam seus relacionamentos sociais - com a família, amigos ou colegas de trabalho - no topo da sua lista de preocupações.

Contudo, os métodos que eles usam para lidar com suas preocupações - da aproximação excessiva até o desligamento radical - podem ser destrutivos.

Em sua pesquisa, Przeworski e seus colegas observaram que as pessoas - indivíduos já em tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada - manifestam suas preocupações de maneiras diferentes, de acordo com sua forma particular de interação com os outros.

Os cientistas identificaram quatro estilos predominantes de interação entre as pessoas com ansiedade generalizada, que eles chamaram de intrusivo, frio, não-assertivo e explorável.

"Todos os indivíduos com esses estilos preocupam-se na mesma intensidade, de forma extrema, mas manifestam essas preocupações de formas diferentes," diz Przeworski.

Manifestação das preocupações

Uma pessoa pode demonstrar sua preocupação por meio de interações intrusivas, por exemplo, querendo saber o que está acontecendo com o marido (esposa) ou com os filhos a cada cinco minutos.

Outra pessoa pode manifestar sua preocupação criticando os comportamentos que ela acredita serem descuidados ou imprudentes.

Outra ainda pode "não-exprimir-se", afastando-se do outro.

"A preocupação pode ser similar, mas o impacto da preocupação em suas relações interpessoais pode ser extremamente diferente. Isto sugere que os problemas interpessoais e as preocupações podem ser questões interligadas," diz Przeworski.

Ela sugere que as terapias para tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada devem focar tanto as próprias preocupações quanto os respectivos problemas interpessoais.

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