09/01/2018

Mortes por febre amarela continuam a aumentar em São Paulo

Com informações da Agência Brasil

Febre amarela em São Paulo

O surto de febre amarela no estado de São Paulo já causou 16 mortes desde o ano passado e uma pessoa segue internada no Hospital das Clínicas, em estado grave.

Desde o início do ano passado, foram notificados 27 casos autóctones (quando a doença é contraída no próprio município) de febre amarela silvestre no estado de São Paulo. Do total de infectados, 13 pessoas morreram nos seguintes municípios: Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lúcia, São João da Boa Vista, Itatiba e Mairiporã. Nesta terça-feira, três novos óbitos foram notificados em Atibaia.

Os outros 15 casos foram registrados em Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiuti, Mococa/Cássia dos Coqueiros, Jundiaí e Mairiporã. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.

Entre julho de 2016 e dezembro de 2017, foram registrados 595 casos de animais infectados (macacos, bugios e outros), dos quais mais da metade (63%) concentrados na região de Campinas.

Cobertura vacinal

A Secretaria Estadual de Saúde informou que vai dar continuidade à vacinação em todo o estado, com intensificação nas áreas mais afetadas, dando prioridade aos corredores ecológicos, a exemplo das ações realizadas no ano passado, nas zonas norte e sul da capital paulista e nas regiões de Alto Tietê, Osasco e Jundiaí. Nessas áreas a recomendação é de uma cobertura de 80%.

O órgão lembra que o esquema vacinal é composto por dose única, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que a imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo).

Últimos casos

Os casos divulgados mais recentemente de malária em São Paulo incluem um homem de 69 anos, morador de Guarulhos, infectado em sua chácara, em Nazaré Paulista, um jovem de 22 anos e um idoso de 89 anos em Atibaia.

De acordo com a prefeitura de Guarulhos, desde os primeiros casos de mortes de macacos infectados na Serra da Cantareira, a Secretaria Municipal de Saúde vem mantendo ações diversas de imunização. No último sábado, houve vacinação nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim Munhoz, Ponte Grande e Cavadas.

Outras duas mortes por febre amarela silvestre, na Grande São Paulo, as primeiras deste ano de 2018, foram confirmadas pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Os casos tiveram origem em Mairiporã.

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