O Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou derrame, é uma das principais causas de mortalidade e incapacitação no Brasil.
A identificação precoce dos sintomas é determinante para evitar danos ao cérebro - até 3 horas depois de ocorrido, é possível reverter a maior parte dos danos causados pelo AVC.
Depois disso, no entanto, as lesões cerebrais dificilmente podem ser tratadas. Por isso, saber identificar os sintomas iniciais e acionar prontamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192 pode salvar a vida ou evitar sequelas graves ao paciente.
Conheça alguns sintomas do AVC
Exame básico
Uma avaliação superficial das funções motoras pode revelar um derrame cerebral.
Para saber se alguém pode ter sofrido um AVC, peça para a pessoa levantar os braços, sorrir, repetir uma frase e colocar a língua para fora e para os lados.
Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital.
Tipos de AVC
O AVC é uma alteração na circulação sanguínea do cérebro, que pode ser de dois tipos: isquêmico, o mais comum, ou hemorrágico.
O AVC isquêmico é provocado pela obstrução de uma ou mais artérias e geralmente ocorre em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado ou hipertensão.
O AVC hemorrágico é mais grave, ocorre com a ruptura de uma artéria. O derramamento de sangue na caixa craniana oferece danos muito mais graves e pode ocorrer até em pessoais mais jovens.
Em áreas mais importantes do cérebro, o derrame é mais prejudicial. Lesões mínimas nesses locais são mais graves. Em áreas cerebrais menos utilizadas, os efeitos são menores.
No caso de indivíduos destros, lesões no hemisfério esquerdo do cérebro são mais prejudiciais, pois esse é o lado que comanda o lado direito do corpo. E vice-versa para canhotos.
Prevenção do AVC
Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento.
Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo.
Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), o diabetes, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade.
A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.
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