01/02/2018

Crianças mostram cedo se serão consumistas ou poupadoras

Com informações da Umich
Crianças mostram cedo se serão consumistas ou poupadoras
A característica de consumista ou de poupador aparece bem cedo na infância.
[Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]

Hábitos de consumo

Crianças com apenas 5 anos de idade já têm reações emocionais distintas em relação às despesas e à poupança de dinheiro e estas atitudes se traduzem em comportamentos de gastos e consumo na vida real.

A conclusão é de uma equipe da Universidade de Michigan (EUA), liderada pelo professor Craig Smith.

Os resultados também sugerem que essas reações emocionais e comportamentos de gastos não foram modelados por causa dos pais, cujas características de consumo nem sempre coincidem com as apresentadas por seus filhos.

Para fazer suas avaliações, a equipe adaptou para crianças uma escala conhecida como Consumista/Avarento (Spendthrift-Tightwad), que mede as reações emocionais em relação ao gasto de dinheiro, e aplicou-a a 225 crianças.

Os pais forneceram dados independentes sobre as reações suas e dos seus filhos aos gastos e à poupança.

Consumo contra poupança

Além de aplicar a escala em experimentos de laboratório, os pesquisadores examinaram se essas reações emocionais se traduziriam em comportamento de gastos reais dando a cada criança um dólar para gastar em brinquedos ou economizar.

Quatro vezes mais crianças foram classificadas como econômicas ou poupadoras do que como gastadoras, um número equivalente ao encontrado em experimentos semelhantes envolvendo adultos.

No lado prático, com o dinheiro na mão, as crianças que ficaram do lado "Consumista" também foram mais propensas a comprar, e as crianças do grupo "Avarento" mais inclinadas a economizar.

"Nós mostramos que, entre as crianças de 5 e 10 anos, a resposta emocional ao gasto e à economia é um indicador útil do que você faz com seu dinheiro e que essas respostas emocionais predizem o comportamento real, mesmo depois de controlar o quanto as crianças gostaram dos itens da loja," disse Smith.

Em outras palavras, mesmo que uma criança não estivesse louca por um item, ela ainda era mais propensa a comprá-lo de qualquer maneira quando a escala a classificava como consumista.

"Isso é semelhante aos adultos, na medida em que, independentemente do quanto eles gostam do item, sua orientação emocional para gastar ou economizar previu se eles gastariam ou economizariam," disse Smith.

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