16/05/2022

Qual tipo de paquera funciona melhor?

Redação do Diário da Saúde
Melhor técnica de paquera
O estilo da paquera define o estilo do relacionamento pretendido.
[Imagem: Pixabay/CC0 Public Domain]

Como paquerar

Algumas pessoas parecem ser especialistas em flertar; já outros nem se atrevem a flertar ou falham espetacularmente.

Mas que tipo de flerte funciona melhor?

Se você quer um spoiler, há uma técnica de paquera em particular que funciona para praticamente todos e em quase todas as situações. Antes, porém, é necessário ver que nem tudo é adequado para todas as situações.

O grupo do professor Leif Kennair estudou o flerte e a paquera na Noruega e nos EUA, em busca do que as pessoas acreditam ser táticas eficazes - e para quem e em que contexto.

"O que é mais eficaz depende do seu gênero e se o objetivo do flerte é um relacionamento de longo ou de curto prazo," ressalta Kennair, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.

O que é flertar?

Em primeiro lugar é preciso definir as coisas: O que exatamente é flertar?

"Flertar envolve diferentes sinais que as pessoas enviam umas às outras. É feito para atrair parceiros em potencial. Homens e mulheres flertam para chamar a atenção de um parceiro desejado e, talvez, obter um resultado sexual ou romântico com isso," delineou Kennair.

O flerte pode ser feito verbalmente e não verbalmente. Nós basicamente flertamos para atrair um parceiro em potencial, independentemente de pararmos antes de chegar tão longe ou não.

Então o que funciona?

Paqueras que funcionam e que não funcionam

Vejamos primeiro o que funciona às vezes, mas nem sempre e nem para todos.

"As pessoas consideram os sinais de que você está sexualmente disponível como os mais eficazes para as mulheres que procuram um relacionamento de curto prazo," detalha Kennair.

É claro que não há como saber de antemão se uma mulher se enquadra nessa categoria. As mulheres que querem apenas uma aventura de curta duração precisam sinalizar isso claramente para o parceiro em potencial. Para os candidatos, é bom saber que um contato amigável, como um abraço ou um beijo na bochecha, não irá funcionar nesse contexto.

Uma tática completamente diferente funciona em outro contexto de "acasalamento".

"Sinais de generosidade e vontade de se comprometer funcionam melhor para homens que procuram um relacionamento de longo prazo," disse o professor Mons Bendixen, membro da equipe.

Homens que querem manter uma parceira por um longo período de tempo, talvez por toda a vida, não vão querer ser vistos pelas candidatas como mesquinhos ou pouco generosos, ou como alguém que prefere trocar de parceiro com frequência.

Arma de paquera mais forte para qualquer um

Mas a arma mais poderosa do arsenal da paquera pode surpreender quem não a possui.

Esta arma quase sempre funciona até certo ponto para todos: O humor.

"As pessoas pensam que o humor, ou ser capaz de fazer outra pessoa rir, é mais eficaz para homens que procuram um relacionamento de longo prazo. Ele é menos eficaz para mulheres que procuram um caso de uma noite. Mas rir ou rir das piadas da outra pessoa são uma tática eficaz de flerte para ambos os sexos," disse Kennair.

"Não é apenas eficaz ser engraçado, mas para as mulheres é muito importante que você mostre ao seu parceiro em potencial que você acha que ele é engraçado," aconselhou a pesquisadora Rebecca Burch.

Assim, se você quer paquerar alguém mas não tem certeza de como proceder, então o humor é algo que você deve adicionar ao seu kit de ferramentas. Ainda que uma piada provavelmente não será o melhor modo de começar.

"Um sorriso e o contato visual são importantes. Então você pode desenvolver suas habilidades de flerte a partir dessa base, e então ir usando táticas mais avançadas," aconselhou Kennair.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Perceived Effectiveness of Flirtation Tactics: The Effects of sex, Mating Context and Individual Differences in US and Norwegian Samples
Autores: Leif Edward Ottesen Kennair, T. Joel Wade, Miriam Tekeste Tallaksen, Trond Viggo Grontvedt, Andrea M. Kessler, Rebecca L. Burch, Mons Bendixen
Publicação: Evolutionary Psychology
DOI: 10.1177/14747049221088011
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