09/01/2015

Come-se mais e pior após o Ano Novo que durante as festas

Redação do Diário da Saúde
Come-se mais e pior após o Ano Novo que durante as festas
Apesar das resoluções de comer melhor, as pessoas compram a maior quantidade de comida pouco saudável depois do Ano Novo.
[Imagem: Jeff Clarke/UVM]

Resoluções e "res-ilusões"

Apesar das resoluções de Ano Novo de passar a comer melhor e perder peso, as pessoas compram ainda mais alimentos calóricos depois das festividades de fim de ano.

Os gastos dos consumidores em alimentos aumentam cerca de 15% durante as festas de fim de ano (Natal e Ano Novo), com a maior parte do aumento consistindo em alimentos pouco saudáveis.

A surpresa é que essas mesmas pessoas compram uma quantidade de comida ainda maior e de pior qualidade depois do Ano Novo - o equivalente a um aumento de 9% em calorias acima dos níveis já elevados consumidos durante as festas.

"As pessoas começam o ano novo com boas intenções para comer melhor," comenta a Dra. Lizzy Pope, da Universidade de Vermont, principal autora do estudo publicado na revista científica PLoS ONE.

"Elas escolhem itens mais saudáveis, mas também compram níveis mais elevados das menos saudáveis comidas favoritas de férias. Então seus carrinhos de supermercado contêm mais calorias do que em qualquer outra época do ano que nós as rastreamos," explica Pope.

Estratégias para boas compras

Os resultados são surpreendentes dada a reputação dos feriados de fim de ano como a época em que mais se come em excesso - come-se ainda mais e pior logo depois.

Isto sugere que as pessoas precisam de melhores estratégias para fazer compras sob a influência de suas "resoluções de fim de ano", para que elas não se tornem "res-ilusões", escrevem os pesquisadores.

Eles recomendam que os consumidores utilizem listas de supermercado escritas para conter compras impulsivas de junk food, substituam tanta comida porcaria quanto possível por produtos frescos e alimentos ricos em nutrientes, e dividam os carrinhos de supermercado visualmente para garantir que os alimentos nutritivos representem pelo menos metade de suas compras.

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