Sinal vermelho
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) abriu discussão em audiência pública para debater a necessidade de apresentação de receita médica para compra de medicamentos de tarja vermelha.
A proposta da ANVISA é implementar medidas de fiscalização e educação para alertar sobre os riscos da automedicação e estimular o consumo racional de medicamentos no país.
Os medicamentos de tarja vermelha correspondem a 65% do mercado de medicamentos.
Para a maioria desses produtos, a legislação sanitária exige apenas a apresentação da receita médica no ato da compra. As farmácias não são obrigadas a reter as receitas.
Grupo de trabalho
Dirceu Barbano, diretor-presidente da ANVISA, não acredita que a retenção de receita seja o melhor caminho.
"Seria necessário criar um prédio ao lado das farmácias para guardar as receitas retidas", ironizou.
Em sua opinião, o mais indicado seria atuar na conscientização da população. "A prescrição médica é fundamental para garantir um diagnóstico correto e o uso seguro e eficaz do medicamento ", disse Barbano.
A sugestão que teve mais força entre os representantes da indústria farmacêutica foi a formação de um "grupo de trabalho" para a proposição de novas ideias sobre o tema.
Representantes dos farmacêuticos sugeriram que haja uma nova classificação que inclua medicamentos que possam ser indicados por profissionais da área.
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