09/05/2019

Para viver mais, mexa-se do seu jeito

Redação do Diário da Saúde
Mexa-se - do seu jeito - para viver mais
Para cada mililitro adicional de VO2max há uma redução média de 3% no risco de mortalidade por todas as causas e eventos cardiovasculares.
[Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]

Exercite-se do seu jeito

Melhorar a condição física não exige que você faça atividades que não gosta.

O maior estudo realizado até hoje sobre a aptidão cardiorrespiratória em pessoas saudáveis revelou que mexer-se mais está associado a uma maior longevidade, independentemente da idade, sexo e idade de início do trabalho de condicionamento físico.

E aqueles que estavam se saindo melhor na questão da saúde não estavam "se matando" em exercícios extenuantes.

"As pessoas acham que precisam começar a frequentar a academia e se exercitar para ficarem em forma," comenta Elin Ekblom Bak, da Escola Sueca de Ciências do Esporte e da Saúde, em Estocolmo. "Mas isso não tem que ser tão complicado. Para a maioria das pessoas, ser mais ativo na vida cotidiana - subir escadas, sair do metrô uma estação antes, pedalar para o trabalho - é o suficiente para beneficiar a saúde, já que os níveis são bem baixos para começar. Quanto mais você faz, melhor. "

A aptidão cardiorrespiratória foi medida por meio de um teste de ciclo submáximo e expressa como o consumo máximo de oxigênio (VO2max) em mililitros por minuto por quilograma (ml/min/kg) de peso corporal. Esta é a quantidade máxima de oxigênio que o coração e os pulmões podem fornecer aos músculos durante o exercício. Você pode estimar seu VO2max usando testes de ciclo submáximo, testes em esteira ou testes de caminhada. O estudo incluiu 316.137 adultos com idades entre 18 e 74 anos.

Mortalidade e eventos cardiovasculares

O risco de mortalidade por todas as causas e de ocorrência de eventos cardiovasculares caiu 2,8% e 3,2%, respectivamente, para cada mililitro adicional no VO2max. Benefícios da aptidão física foram documentados em homens e mulheres, em todas as faixas etárias e em todos os níveis de aptidão.

Estudos anteriores foram muito pequenos para confirmar se todos esses subgrupos se beneficiam da melhoraria da aptidão cardiorrespiratória. Não houve um patamar de benefício na população total, com alguma variação entre os subgrupos sexo e idade.

"É particularmente importante notar que um aumento na aptidão física foi benéfico, independentemente do ponto de partida," disse a Dra Bak. "Isso sugere que pessoas com níveis mais baixos de aptidão cardiorrespiratória têm mais a ganhar com a melhoria de sua forma física".

Ela afirma, como um guia aproximado, que, para cada mililitro adicional de VO2max, haveria uma redução média de 3% no risco de mortalidade por todas as causas e eventos cardiovasculares.

"Isso é mais motivador do que apenas dizer às pessoas que elas precisam se exercitar mais. Pessoas na faixa inferior do VO2max reduzirão ainda mais o risco (9%), enquanto aquelas na extremidade superior do VO2 máximo reduzirão o risco em 1%," concluiu.

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