27/01/2009

IBM cria equipamento de ressonância magnética de altíssima resolução

Redação do Diário da Saúde
IBM cria ressonância magnética 100 milhões de vezes mais precisa
Esquema do novo equipamento de ressonância magnética de alta resolução, mostrando a ponta magnética do microscópio (azul) interagindo com os vírus (estruturas cilíndricas).
[Imagem: IBM]

Ressonância magnética de alta resolução

Pesquisadores da IBM e da Universidade de Stanford (Estados Unidos), desenvolveram um novo equipamento de ressonância magnética (MRI - Magnetic Resonance Imaging) com uma resolução volumétrica 100 milhões de vezes mais alta do que os aparelhos atuais.

O novo equipamento, além de exames clínicos muito mais detalhados, permitirá pesquisas científicas muito mais avançadas na área de biologia molecular, nanotecnologia, neurologia e em uma série de outras áreas. A pesquisa foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Medicina personalizada

O equipamento é uma espécie de microscópio, ainda em estágio de desenvolvimento, mas que poderá permitir que os cientistas compreendam um pouco melhor a estrutura e as interações das proteínas, abrindo caminho para a chamada medicina personalizada, em que os medicamentos poderão ser desenvolvidos para cada pessoa individualmente.

"Esta tecnologia poderá revolucionar a forma como olhamos para os vírus, bactérias, proteínas e outros elementos biológicos," disse Mark Dean, da IBM.

O novo equipamento de ressonância magnética de alta resolução consegue capturar detalhes de estruturas que medem apenas quatro nanômetros de comprimento - um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro. Os vírus mais comuns medem entre 10 e 20 nanômetros.

Detectando campos magnéticos

A melhoria da ressonância magnética foi possível graças a uma técnica chamada MRFM (Magnetic Resonance Force Microscopy: microscópio de força por ressonância magnética), que é capaz de detectar campos magnéticos extremamente pequenos.

Além da altíssima resolução, a nova técnica de imageamento é quimicamente específica, podendo detectar substâncias abaixo da superfície dos materiais. E, ao contrário dos microscópios eletrônicos tradicionais, ela não destrói amostras biológicas.

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