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Um comparativo de larga escala, usando dados coletados por aparelhos automáticos de monitoramento da atividade física, revelou uma diferença dramática entre os sexos: Homens com mais de 50 anos necessitam de mais do que o dobro de exercício moderado a vigoroso para obter a mesma redução no risco de doenças cardíacas que as mulheres.
Os homens precisaram de cerca de 9 horas de exercício por semana para reduzir seu risco de doença coronariana em 30%. Para as mulheres, o mesmo benefício foi alcançado com apenas cerca de 4 horas semanais - menos da metade do tempo.
A disparidade também foi observada em pessoas que já têm doenças cardíacas, onde a atividade física mostrou um impacto protetor muito maior na sobrevida das mulheres.
Os dados são robustos, envolvendo registros de saúde de mais de 80 mil adultos ao longo de oito anos.
O que se descobriu
A análise confirmou uma diferença significativa entre os sexos no tocante a exercícios físicos e saúde cardíaca:
Os cientistas sugerem que a diferença pode ser explicada por fatores hormonais (como o estrogênio, que potencializa a queima de gordura) e por diferenças biológicas, que fazem com que as mulheres recrutem mais esforço muscular e metabólico para realizar a mesma tarefa física que os homens.
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