Atualização - 18/02/2022
Atenção: A empresa responsável pela fabricação e implantação do dispositivo coberto por esta reportagem está sendo acusada de retirar o implante do mercado e deixar os pacientes sem peças de reposição para consertar seus olhos biônicos Argus II.
A reportagem não foi alterada: Use suas informações com prudência.
Retina artificial
A autoridade de saúde dos Estados Unidos acaba de aprovar o uso da primeira retina artificial em pacientes com grau avançado de retinite pigmentosa.
O aparelho, chamado Argus II, é o primeiro olho biônico a receber aprovação da FDA (Food and Drug Administration).
A aprovação foi dada depois do anúncio, no ano passado, de testes em voluntários, realiados com resultados promissores.
Imagens sem fios
A prótese consiste da retina artificial propriamente dita, um chip flexível implantado na retina do paciente, e uma câmera montada em óculos especiais.
A câmera capta as imagens e as transmite por um sistema sem fios para o chip, que as processa e envia os sinais para o nervo óptico.
A aprovação da FDA se aplica a pacientes que perderam a visão em decorrência de retinite pigmentosa severa.
Olho biônico
O olho biônico não restaura uma visão normal, mas permite que o paciente implantado, antes totalmente cego, consiga localizar objetos e detectar movimentos, melhorando sua capacidade de orientação e mobilidade.
O aparelho está sendo produzido pela empresa Second Sight Medical Products, criada pelos pesquisadores que desenvolveram a tecnologia.
O processo total de desenvolvimento do olho biônico durou quase 20 anos, a um custo de mais de US$100 milhões.
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