26/10/2017

São Paulo fecha 14 parques contra febre amarela

Com informações da Agência Brasil

Febre amarela em macacos

A capital paulista passa a ficar com um total de 14 parques fechados por tempo indeterminado.

A medida foi tomada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) após um macaco ter sido encontrado morto no Parque Anhanguera. Apesar de ainda não haver o resultado do exame histoquímico para atestar a febre amarela no animal, testes preliminares indicam se tratar da doença.

Desde a semana passada, os parques estaduais do Horto Florestal e da Cantareira já estavam fechados devido à confirmação de presença do vírus da febre amarela em um macaco bugio, encontrado morto no Horto.

Agora a medida se estendeu para os parques municipais Anhanguera, Linear Canivete, Córrego do Bispo, Pinheirinho D'Água, Jacintho Alberto, Rodrigo de Gásperi, Jardim Felicidade, Cidade de Toronto, São Domingos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lions Tucuruvi e Sena.

O Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres, que fica dentro do Parque Anhanguera, também está fechado por tempo indeterminado para recebimento de animais silvestres que estejam em perigo ou doentes. Os animais deverão ser destinados à Divisão de Fauna, no Parque Ibirapuera.

Vacina contra febre amarela

A zona norte da capital paulista vai contar com 37 unidades básicas de Saúde para aplicação da vacinação preventiva contra a febre amarela. "A expansão deve prosseguir até atingir todas as unidades da região ou, em caso de nova ocorrência, será feita gradualmente ao longo da semana e somada às unidades que já iniciaram a imunização desde sábado (21)," afirma comunicado emitido pela Prefeitura.

A prioridade da vacinação é para pessoas que moram em até 500 metros no entorno do Parque do Horto, nesta primeira fase. Na segunda fase, o raio de abrangência será estendido para mil metros do Horto Florestal e, na terceira fase, atingirá toda a zona norte da cidade.

Apesar da ampliação do número de postos de vacinação, a prefeitura destaca que não houve registro de casos em humanos autóctones na capital paulista, somente casos importados, ou seja, em pessoas que foram contaminadas em outros municípios ou em outros estados e desenvolveram a doença na cidade.

A vacina não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.

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